Capítulo 32

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- Borges 🥇

Tava desconfortável demais essa situação, mandei a Flávia vazar e ficamos os 5 conversando

Cobra: Na moral nois veio aqui pra resolver sobre o bagulho de ontem resolver esse bagulho independente do resultado final

Malu: Sério Pedro eu tô com nojo de você cara, que escroto você abriu mão da felicidade por algo momentâneo com uma puta de esquina feito a Flávia menos cara

Pietra: Eu espero que a Giulia tome a melhor decisão possível que seja melhor pra ela, quem saiu afetada foi ela então precisa ser pensado no bem estar dela e do gabriel

Cobra: Tá mas é a Giulia que tem que decidir agora, ninguém aqui vai forçar e muito menos botar pressão pô, quem tiver que pagar vai pagar

Todos me olharam e voltaram atenção pra mina, ela me olhou e respirou fundo

Giulia: Eu não quero mais, aqui - colocou aliança em cima da mesinha de centro da sala - seja feliz da forma que você preferir, pode ir ver ou marcar pra ver o biel quando quiser mas falando de relacionamento, siga seu caminho e boa sorte, fé pra ti porque a sorte não bate duas vezes na mesma porta

Ela se levantou indo em direção ao meu quarto, e voltou com duas bolsas dela

Giulia: Tinha deixado aqui, deixei algumas coisas que você me deu lá no seu quarto, desculpe-me qualquer incômodo licença

Ela abriu a porta e saiu indo pro lado de fora
os 3 ficaram me olhando de boca aberta sem saber o que falar

Malu: Você é um baita filha da puta só tenho isso pra te dizer, tu vai se fude grandão só pelo que tu fez com a Giulia tu deixou de ser um homem quando traiu a mãe do teu filho que tu disse amar tanto, tu é a própria vergonha em pessoa pra esse morro

Isso que a malu falou doeu na mesma intensidade igual o silêncio da giulia, baixei a cabeça pedindo forças para Deus porque eu já tava fraco nunca estive em uma situação dessa

Ao contrário eu era todo fechado e bruto povo me respeitava, hoje o respeito não mudou mas eu mudei muito tudo por causa de um mulher

Foi tão difícil ter e conquistar a giulia pra perder ela em minutos, eu vou ser a pior versão que eu nunca fui aqui

BG: Pronto né já foi tudo resolvido agora mete o pé daqui vocês, me deixem sozinho tô cheio de problema já

Cobra: Pô pensa bem nos teus atos ainda da pra tentar recorrer, vocês tem um filho recém-nascido pô juízo

BG: Não porra, eu amo pra caralho a Giulia mas não vou me submeter a correr atrás dela não se ela falou que acabou então acabou caralho, a vida é assim eu falei e só faltei implorar no meio do baile pra ela me ouvir, porra eu não traí ela eu ia trocar a mulher que eu tinha por essas de esquina a sai fora

Cobra: De boa pô, relaxa aí depois nois se fala fica na paz de Deus - fez o toque comigo e ralou o pé -

Porra tô cheio de ódio pronto pra matar alguém, se fude perdi a minha mulher a minha família por causa da filha da puta da Flávia essa vai me pagar caro

Acionei o radinho na cintura e chamei um dos meus vapores

BG: Ae cata a Flávia aonde ela estiver e leva pra salinha de tortura, leva do jeito que estiver quero pra hoje isso

Ele saiu e eu voltei pra dentro sentei no sofá e fiquei olhando a aliança na mesa, todo um futuro tava nessa aliança e agora já se foi

Radinho tocou e ouvi os cara falando que já tava na salinha, mais rápido que o Sedex essa é a tropa do BG

Peguei minha 38 coloquei na cintura e a pistola do outro lado e passei a camisa no ombro, peguei a chave da minha XRE e subi pra boca, minha cara fechada é pra manter o perfil de bandido

Os cara tava a puro vapor, ninguém parado tinha dois cara armado na porta da salinha eles só ficam aqui quando tem gente lá dentro

Fiz toque com os cara tudo e entrei já me dando de cara com desgraçada da Flávia

BG: Tá gostando de ficar aqui - joguei as duas armas na mesa - aproveitou muito lá fora porque tu nunca mais vai ver a luz do dia

Flávia: Porque tu tá fazendo isso comigo, eu não te fiz nada amor, me solta e vamos ser felizes juntos eu te amo tanto

BG Tu ainda pergunta cara, se liga filha você acabou com o meu relacionamento, por tua causa eu tô separado da minha mulher e do meu filho, você é uma filha da puta Flávia acabou pra tu

Destravei a 38 e apontei pra ela, ela se tremia toda com os olhos marejados

Flávia: Tu vai me matar, tudo por causa daquela branquela azeda e daquele bebê bastardo que pode nem ser teu filho, quero é que os dois morra e você nunca seja feliz se não for comigo também não será com ninguém

Dei risada e mirei na testa dela apertando no gatilho, o tiro bateu na testa certinho estourei a cabeça dela toda, enchi o corpo de tiro todo meu ódio se transformou em felicidade

Olhei pra porta e vi o cobra me olhando e rindo, ele abriu a porta e encarou o chão negando

Cobra: Teu vulgo agora é Coringa pô matou rindo de verdade, chamar os cara pra limpar essa porra aí tu se sujou todo vai tomar banho, me encontra daqui a pouco no bar de sempre - fizemos toque e sair, meu peito tava cheio de sangue e a bermuda nem se fala -

Vingança pô, de hoje em diante serei assim sintam o novo borges chegando aí.

O Dono do morro e a advogada Onde histórias criam vida. Descubra agora