O Jantar II

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Lilith

Meus sentimentos não eram em vão, Vincent gostava de mim. Apesar de eu ter tentado esconder, não foi o suficiente, para ele, o que eu sentia estava escrito em neon na minha testa.

 Após a sua confissão sobre a bombinha de asma e seus sentimentos, nós nos beijávamos na cama. Seu beijo era calmo e exploratório, e suas mãos passavam pelo meu corpo, me causando arrepios, e sensações estranhas em meu estomago.

— Vincent... - ofeguei em meio ao beijo – Precisamos descer.

Vincent me ignorou e continuou beijando meu pescoço e dando leves mordidas, meu vestido era de alça fina, se ficassem marcas não daria para esconder.

Seus lábios deixaram meu pescoço e me beijou novamente, sua boca tinha gosto de menta, e eu amava.

— Eles podem esperar um pouco mais – disse Vincent enquanto beijava meu busto.

Minha cabeça tombou pra trás, e suspirei ofegante. Sempre imaginei como seria esse momento, em que o beijava, passei anos da minha vida, desejando que ele fosse meu.

— Certo, você me convenceu – disse ele agarrando minha nuca e esmagando meus lábios contra os seus - É melhor irmos, ou minha mãe virá para ver como estamos, e não quero que ela veja eu me deliciando em você.

Ele sorriu de lado, e apertou minhas coxas, que estavam ao lado do seu quadril. Arfei levemente, e seu sorriso se alargou, ele sabe o poder que tem sobre mim.

Desgraçado.

Segurando minhas coxas firmemente, ele se levantou, me mantendo ainda colada com ele, minhas pernas se agarraram em seu quadril e meus braços enlaçaram seu pescoço.

— Essa posição é confortável? - indagou Vincent.

Franzi o cenho com a pergunta inusitada, mas respondi depois de pensar por uns segundos.

— Até que sim, não é de toda forma é ruim.

— Ótimo, porque é dessa forma que vou te foder depois do jantar – ele disse sem pudor – A não ser que tenha outra posição em mente.

Ele me soltou no chão enquanto eu o olhava chocada, meu vestido subiu pelo fato de que eu estava no colo dele, me arrumei e ajeitei o meu cabelo, ainda atônita com o que ele havia dito.

Ele também arrumou suas roupas e estendeu a mão para mim.

— Vamos, eles devem estar nos esperando lá embaixo.

Acenei com a cabeça e peguei sua mão, o mesmo abriu a porta e saímos, descemos as escadas e fomos para sala, onde nossos pais conversavam alegremente, a senhor Hacker foi o primeiro que nos notou.

— Lilith, Vincent, que bom que vocês já desceram.

Eu sorri sem jeito e Vincent foi cumprimentar o meu pai, olhei para os lados procurando a senhora Hacker e minha mãe, e suas vozes ecoavam no fundo, então presumi que estivessem na cozinha.

— Eu vou lá na cozinha com elas – disse olhando para eles.

— Ok filha, cuide da sua mãe para que ela não fale mal de mim, por favor – disse meu pai em tom de brincadeira.

O senhor Hacker e Vincent riram de sua piada, e eu acabei rindo também, minha mãe não é de falar dos problemas que acontecem em casa, mas entendi o que ele quis dizer.

Normalmente quando mulheres se juntam, são para falar mal dos filhos e dos maridos, mas minha mãe não faz isso, na verdade, se houver uma brecha, ela se vangloria do esposo e da filha maravilhosa que tem.

Imagines - Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora