UM DIA

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Rhaenerys Targaryen estava deitada em sua cama, com a mão na barriga, sentindo as contrações cada vez mais fortes. Ela sabia que o momento de dar à luz sua filha estava chegando, mas não conseguia deixar de pensar nas notícias que havia recebido sobre a morte de sua mãe e de seus irmãos.

As lágrimas escorriam pelo rosto de Rhaenerys enquanto ela se lembrava de todos que haviam sido assassinados durante a guerra. Ela não podia acreditar que tantos de seus entes queridos haviam partido tão brutalmente, e sentia como se seu coração fosse se partir em mil pedaços.

De repente, uma nova contração a combustível e ela se contorceu de dor. Nesse momento, sua criada entrou correndo no quarto e anunciou que o mestre parteiro havia chegado. Rhaenerys se esforçou para se recompor e se preparar para o nascimento de sua filha.

Enquanto o mestre parteiro aguardava, Rhaenerys tentou se concentrar na alegria que viria com a chegada de seu bebê. Ela imaginava como seria segurar sua filha nos braços pela primeira vez e sentir seu pequeno coraçãozinho bater contra o seu.

Finalmente, após algumas horas de trabalho de parto, nasceu a filha de Rhaenerys. Ela chorava alto e forte, anunciando sua chegada ao mundo. Rhaenerys sorriu ao ver a pequena criatura em seus braços, sentindo uma onda de amor e felicidade inundar seu coração.

Mas mesmo enquanto segurava sua filha recém-nascida, Rhaenerys sabia que não poderia ignorar as notícias que havia recebido. Ela precisava agir, precisava lutar pelo que era seu e pelo futuro de seus filhos.

"Eu vou atrás de Aegon", ela disse a Aemond com estrangeiro, "não posso mais ficar aqui sem fazer nada. Preciso lutar pela minha família e pelo meu trono".

Aemond segurou com a cabeça, sabendo que Rhaenerys era uma guerreira em todos os sentidos da palavra. Ele se aproximou dela e acariciou suavemente o rosto dela, prometendo que a ajudaria em tudo o que fosse preciso.

Juntos, Rhaenerys e Aemond se prepararam para enfrentar o que viria pela frente. A guerra estava quase no fim, mas a batalha deles estava apenas começando.
R

haenerys passou os primeiros dias após o nascimento de Visenya II dedicada a cuidar de sua filha e de seu primogênito, Viseryon. Ela se lembrava constantemente das palavras que havia dito a Aemond sobre sua decisão de ir atrás de Aegon, e não sentia falta de sentir uma mistura de medo e emoção.

Mas antes de partir para a batalha, Rhaenerys sabia que precisava garantir que seus filhos seguissem em segurança. Ela convocou seus conselheiros e ordenou que fossem tomadas todas as medidas necessárias para proteger o castelo e seus habitantes.

Depois de se certificar de que tudo estava em ordem, Rhaenerys voltou sua atenção para seus filhos novamente. Ela segurou a mãozinha de Visenya II, que ainda dormia tranquilamente, e se emocionou ao olhar para Viseryon, que parecia entender a gravidade da situação.

"Meus amores", ela disse, com a voz embargada. "Eu preciso ir, mas vou voltar para vocês. Prometo."

Viseryon assentiu, com lágrimas nos olhos, e Rhaenerys o abraçou com força. Ela então beijou a testa de Visenya II e deixou aos cuidados das aias.

Com o coração pesado, Rhaenerys se preparou para partir. Ela se despediu de seus conselheiros e ordenou que Aemond assumisse o comando na sua ausência.

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