O Recomeço

1.

Um ano e meio depois

Hoje faz um ano e meio que eu consegui fugir daquele antro onde aquele maldito homem me levou,  mas se não fosse por causa dele eu não iria ter as duas melhores coisas da minha vida, minha melhor amiga Isadora e a minha filhinha Sophia as duas são meus anjinhos. Mas se eu pudesse mudar meu passado eu mudava, seu eu tivesse ouvido o Lucas, se não fosse por Sophia eu não sei, pelo menos naquele antro eu conheci a minha melhor amiga e anjo da guarda, ela foi uma das poucas pessoas que eu fiz contato lá, na verdade ela é foi minha única amiga e a única que eu fiz contato. Bom eu falei um monte de coisa e não me apresentei, meu nome é Julieta Grossmann e hoje eu posso dizer que minha vida está voltando ao normal aos poucos.

– Srta. Grossmann? – ouvi a minha professora me chamando

– Sim professora? – perguntei meio alheia, ao que ela falava

– Eu te fiz uma pergunta senhorita. – falou em um tom serio e rude

– Desculpa não ouvir pode repetir para mim, por favor? – a professora Clara respirou fundo antes de me responder e logo falou.

– Que tipo de ações são julgadas pelos juizados especiais federais?

– São julgadas pelos juizados especiais as causas que envolvam o cidadão e os órgãos da Administração Pública Federal, por exemplo, União, INSS, Caixa Econômica Federal, no valor máximo de 60 salários mínimos. Em matéria criminal, são julgadas ações que tratam de crimes de pequeno potencial ofensivo, com pena máxima de até 02 anos.

Fechei os meus olhos e respirei fundo logo depois que falei, olhei a professora e vi que ela estava me encarando com os olhos arregalados, dei um meio sorriso para ela e ouvi o sinal batendo para poder irmos embora.

Arrumei minhas coisas dentro da bolsa e decide ligar para o meu irmão vir me buscar aqui já que estava ficando tarde e ele não gostava que eu pegasse ônibus tarde assim, já que a minha faculdade era de noite.

Ligação On

– Julie? – perguntou meu irmão com a voz rouca

– Oi maninho, te acordei?

– Uhum, mais o que você quer?

– Desculpa ter te acordado, mais você pode vir me buscar na faculdade, é que ta meio tarde para eu ir para casa de ônibus. – falei com a voz meiga para ele.

­ – Cadê o seu carro Julie? – Perguntou ele meio confuso

­ – Deu problema hoje de manha –

– Ok, já to indo, beijo, te amo maninha

– Tchau, beijos e também te amo moreno mais lindo do meu coração – falei rindo para ele e desliguei.

Ligação Off

Desliguei a chamada e foi saindo bem devagar já que estava com preguiça de andar mesmo, e também eu estava mexendo no meu celular o que me ajudou bastante em questão de andar devagar, estava bem concentrada no celular, quando do nada alguém se esbarra em mim.

– Que droga só podia ser você, o que você está fazendo aqui? Por acaso anda me seguindo?– perguntei com raiva desse ser.

– Não eu não estava te seguindo, eu vim com o seu irmão te buscar, e para falar a verdade eu nem queria ele me subornou – falou o Christopher

–­ Mas que droga, ele sabe que não vou com a sua cara. – falei irritada

– Isso é roupa de vim para a faculdade? – perguntou Christopher um pouco nervoso e ignorando o que eu tinha acabado de falar.

– Não me enche Pezzini – Falei com raiva

– Meu deus menina, para que tanta raiva assim em? Por que essa raiva de mim ? – ele perguntou, mas ignorei

Não tinha raiva dele, só não ia com a sua face ou até mesmo cara querido - falei com desdém, claro que aquele idiota sabe o porquê de eu ter raiva dele, eu me lembro muito bem do que ele me fez a nove meses atrás antes da minha anjinha Soph nascer, quando tudo aconteceu ela ainda estava na minha barriga. Logo depois que eu ignorei isso sai correndo em direção ao carro do meu irmão quando o encontrei e vi que tinha alguém no banco da frente conversando com ele, ai percebi que ia ter que ficar no banco de trás com ele.

...

Logo que o carro parou dei uma tapa bem forte na cabeça de meu irmão e sai do carro correndo em direção a casa de mamãe, ao entrar dentro na casa dela corri em direção a Soph e a peguei no colo da minha irmã.

– Soph, que saudade que eu estava de você ­– falei abraçando e beijando a Sophia

– Mama – Falou a Sophia e automaticamente comecei a encher ela de beijos

– Vou devolver viu maninha – falou meu irmão com um tom meio sínico e veio e direção a mim e a Sophia e começou a fazer cócegas em mim e na Soph.

–Para Luca ­– falei aos risos

– é pala titi Luc. – falou a Soph meio embolado, por causa das risadas altas dela.

– Para Lucas, vão matar elas de tanto rir – falou mamãe rindo da gente

– Ta vocês foram salvas pelo gongo, mas ainda não terminei com as duas – falou meu irmão indo em direção a cozinha.

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Bom essa é a minha primeira  historia então.