capítulo 1.

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Dipper lambeu o lábio inferior com um sorriso perturbador enquanto olha o corpo machucado do Will, é uma imagem um tanto satisfatória ao de cabelo castanho, se aproximou do demônio puxando a corrente presa no pescoço do azulado, lágrimas escorria enquanto assistia o gêmeo Gleeful parecendo um completo psicopata.

- por que não está rindo? Não é engraçado Will?- perguntar gargalhando insanamente - talvez eu devesse o fazer um sorriso!

Will desviou o olhar para um canto meio escuro enxergando o corpo cortada da Mabel, morta em cima de uma poça do próprio sangue no chão, os seus olhos mostravam puro terror, seu corpo tremia enquanto tentava se afastar batendo as costas contra a parede fria. O castanho apenas ria como um predador mortal, Gleeful retirou os fios azuis que caia nos rosto do maior.

- meu amor, por que está com medo?- perguntar suavizando o rosto - ela nem te machucou tanto - limpou o sangue descendo dos lábios do Cipher - posso ser bem pior quando me desobedecem.

Um mês antes.

Era mais um fim das apresentações dos gêmeos Gleeful, Will limpou tudo antes de voltar para a casa, ele caminhou pela mansão fazendo suas obrigações como sempre. Entrou na biblioteca para limpar e encontrou o Dipper sentado lendo um livro, o jovem nem fez questão de perder o seu tempo olhando o demônio, ele estava à procura de uma nova descoberta. Sua atenção foi atraída ao escuta o som de um livro caindo no chão. 

- des-desculpa mes-mestre Dipper -falou o azulado se curvando enquanto pedia desculpas.

O humano fechou o livro deixando sob o seu colo, apoio sua cabeça na mão e ficou observando o ser trabalhando, como alguém poderia ser tão desastrado? Os seus olhos deslizam pelo corpo da criatura, examinou as curvas amostra pela roupa justa, sua irmã entrou na sala fazendo aquele barulho irritante com os seus saltos altos.

- Will, venha comigo agora! - falou séria demonstrando está com raiva.

O demônio a seguiu com medo para fora da biblioteca. Dipper seguiu para a sala de jantar, sentou e logo sua irmã apareceu. Serviram o jantar e Mabel ficou falando sobre tudo o que aconteceu enquanto o irmão apenas ignorava, ele suspirou após terminar e se levantou indo para o seu laboratório. Ficou olhando alguns papéis na sua mão, logo Will entrou na sala e o Gleeful o encarou seriamente como sempre, os seus olhos pareciam sempre vazios quando olhava o demônio ou outra pessoa.

- sente na cadeira - falou friamente pegando uma seringa com um líquido verde brilhante. Inseriu no braço do azulado, ele ficou normal por um tempo e logo começou a treme e cuspiu sangue - hm, terei que refazer isso - diz anotando num caderno - agora sair e só volte quando eu mandar.

- sim - diz limpando o sangue dos seus lábios - a sujei.

- mandarei outra pessoa limpa isso, agora vaza - diz sem o olhar e o demônio obedeceu.

Massageou as têmporas cansado. Infelizmente, a sua paz não durou muito como desejava, sua irmã entrou no laboratório. Isso lhe deixou com raiva, respirou fundo contando até dez mentalmente. 

- Mason, temos que ensaia para o próximo show - falou com uma mão na sua cintura.

O jovem a encarou seriamente e concordou com a cabeça, os dois seguiram até onde ensaiam, Mabel lançou algumas adagas no demônio quando ele entrou na sala o fazendo ficar com os olhos lacrimejando pelo medo.

- o que você quer criatura inútil? - perguntar a garota sem paciência.

- o-os se-senhores Ford e Stan, che-chegaram senhorita Mabel -falou o coitado com medo da menina.

Todos conversavam na sala de estar sobre novas descobertas, Will trouxe uma bandeja com xícaras de chá para os Gleeful. Ele acabou tropeçando no tapete da sala e deixou a bandeja cai sob o Dipper, o jovem ficou irritado mas permaneceu calado enquanto se levantava e saia da sala para se toca.

- parece que alguém merece uma punição - diz Stan se levantando com o irmão - esse garoto está ficando mal acostumado - o azulado recuou para trás com medo.

Caminhei pelo corredor passando pela sala de tortura, ouvi os gritos do William no lado de dentro, devo confessa que isso para mim é uma doce melodia. Voltei para a biblioteca para ler alguma coisa, fiquei concentrado na leitura e nem vi o tempo passa, fechei o livro e caminhei para fora do lugar. Parei na frente da porta do Will, era nítido que ele estava chorando como costuma fazer, só que desta vez no lugar de eu o deixa sozinho, me peguei com a porta aberta e minha cabeça encosta no batente e com os meus braços cruzados.

- como sempre se lamentando - falei olhando para um canto escuro que sei que o azulado está lá - isso nunca mudará.

Ele permaneceu em silêncio, me aproximei ouvindo apenas os meus passos contra o piso, me agachei na sua altura e tirei o seu cabelo do rosto, sorrir observando os seus lábios com um machucado. Acabei o beijando sem perceber o ato até nossos lábios estarem colados, mas não recuei e pedir passagem com a língua que após um tempinho foi consentida, minha mão direita foi para trás da sua cabeça tocando os fios macios do seu cabelo. Já a outra segurou a sua cintura, não queria me separa dele, mas a maldita falta de ar se fez presente.

- deixe que eu cuido dos seus machucados - falei o vendo corado.

O perigo está ao meu lado Onde histórias criam vida. Descubra agora