capítulo 2.

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Os tios avôs dos jovens mestres haviam indo viagem, percebi o jovem mestre sempre me encarando depois do nosso beijo, o pior é que eu gostei daquilo mesmo sabendo que ele não se importar e isso teve ser apenas uma brincadeira para ele. Estou limpando uma cômoda no corredor da mansão, me arrepiei ao senti alguém me abraçando por trás, suas mãos entraram por dentro da camisa e começaram a deslizarem pela minha pele.

- tão macia - assustei ao ouvir a voz do mestre Dipper - meu demoniozinho.

Que merda é essa!? Por que ele está agindo assim? Ele me virou e fui empurrado contra o móvel. Sua mão se direcionou para o meu pescoço me puxando e iniciando um beijo, a sua outra mão segurou minha cintura. Nos separamos ficando apenas uma linha de saliva entre nós.

- jo-jovem mestre!- falei ao tê-lo beijando e chupando o meu pescoço- n-não podemos! .

- ok, não irei te obriga a nada contra a sua vontade - fiquei surpreendido com sua fala.

Ele caminhou indo embora de onde estou, fiquei observando se distanciado e toquei os meus lábios com as pontas dos dedos. Se passou algumas horas e Mason havia saído, arrumava algumas coisas no escritório, começando a ouvir os sons dos saltos da senhorita Mabel se aproximando. Ela abriu a porta brutalmente parecendo com raiva, caminhou até mim e recebi um tapa, a corda do seu chicote foi colocada no meu pescoço e fui conduzido a sala de torturas. Fui chicoteado assim que entrei e logo novamente só que na minha bochecha esquerda deixando a marca.

- seja útil pelo menos uma vez inútil - falou me chicoteando sem parar. Ela descontou a sua raiva em mim.

Ela parou me prendendo nas correntes que tinha numa parte do lugar, tocando a arma para um chicote desta vez com espinhos e começou novamente sem piedade, os meus olhos lacrimejaram e lágrimas escorriam com a minha pele sendo rasgada.

Caminhei pela rua da cidade, não consigo entender os sentimentos que estou sentindo em relação ao nosso escravo, talvez seja atração pelo corpo dele, não, não é isso e eu sei muito bem. Parei te o tortura e comecei a cuidar dos seus machucados, que patético, não posso ter sentimentos pela que demônio, então esqueça Dipper disso e lembre que ele não passa de um objeto. Que quero só para mim, Will, Will, meu doce William, do que será que ele irá gostar como presente?

Caminhei pelo corredor da mansão indo para o quarto do azulado, abri a porta o vendo dormindo. Cheguei perto o vi coberto de feridas, havíamos o proibido de cura os seus ferimentos com os seus poderes, deixei as coisas num criado mudo ao lado da sua cama. Sai e após um tempo voltei com algumas coisas, o peguei com cuidado o acordando e o vi assustado.

- shiu - falei o sentando na cama e tirei sua blusa - está feio isso - falei olhando cortes parecendo que foram abertos usando as mãos - se quiser usar os seus po-

- nenhum membro da sua família aprovaria isso - Will diz com um tom frio e vazio - o jovem mestre, não precisa se preocupar comigo.

- fique quieto - falei mostrando um tom de irritação na minha voz- então, não quer utilizar magia? Ok.

Comecei a passar uma pomada com cuidado para cicatrização, fui para as suas costas achando uma grande chegando a revelar um pouco os seus ossos, coloquei a minha mão no seu ombro e curei aquela. Após terminar com isso, fiz bandagens pelos machucados e um curativa na sua bochecha.

- aqui - falei o entregando o que eu havia comprado.

- não precisa - falou se deitando de costas para mim, isso certeza teria me irritado antes mas não agora - Will.

Falei num tom sério e ele me olhou com medo, os seus olhos cheios de lágrimas. Limpei com a minha mão e beijei sua bochecha esquerda que tinha um machucado grande,  peguei uma barra de chocolate branco amargo.

- é uma ordem coma - falei e com receio ele o fez. Apenas observei comendo, quando ele terminou - quer mais - perguntei pegando uma caixa de chocolate da cacau show.

Alguns minutos depois enquanto ele ainda comia, peguei um dorito ficando com ele na frente do meu olho esquerdo e o outro olhando o Will. Parece um dorito azul, pensei o vendo agi feito uma criança. Sorrir suave enquanto limpava o canto direito da sua boca, ele desviou os seus olhos com o rosto corado, baguncei os fios azuis da sua cabeça e beijei sua testa.

- tenho que ir agora - falei.

Caminhei até à porta abrindo e sai do cômodo, fui até od meus aposentos e peguei alguma roupa indo ao banheiro. Deixei as gotas frias da água deslizarem pelo meu corpo, após um tempo sai e andei até minha cama e deito, peguei um livro do criado mudo ao lado da cama, começando lê da onde parei ontem.

O perigo está ao meu lado Onde histórias criam vida. Descubra agora