Uma pequena parte da história de Ricardo, um detetive federal, e como ele passa pela fase mais difícil da vida de seu parceiro de trabalho, Jonathan, após um acontecimento traumático que mudou sua vida, assim aproximando-se de Jon para tentar ajudá...
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O sol iluminou o dia e consequentemente o quarto de Jonathan que começou a abrir os olhos por conta do clarão em seu rosto, ele tinha dormido mal, por conta dos pesadelos constantes.
Preguiçosamente bocejou ficando deitado vários minutos totalmente estático em pensamentos, não conseguindo entrar no sono novamente, ele costumava fazer isso com frequência. Quando finalmente o alarme tocou, levantando-se até o banheiro para suas higiene pessoal, e tomando seus remédios.
Ele não pensava em absolutamente nada enquanto se aprontava, pois essa era a única hora que ele tinha um pouco de paz. Vestindo-se para o trabalho, usando obviamente seu querido terno, para ele a coisa mais difícil do dia era escolher a sua gravata, qual delas ele usaria hoje? Então finalmente ele optou pela azul escura.
Antes de sair de seu apartamento, para a sua surpresa Jonathan recebeu uma mensagem de sua mãe enquanto estava no elevador, perguntando se ele estava bem, pela primeira vez naquele mês, respondeu rapidamente que sim um pouco desapontado. Seu apartamento ficava em um belo prédio, provavelmente um dos maiores de SP, seu parceiro de trabalho também morava no mesmo prédio em um apertamento alugado.
Enquanto isso Ricardo dormia sem perceber a hora passando, ele não gosta de usar alarmes, provavelmente porque acabou quebrando todos que tivera. Acabou se acostumando acordar naquele horário, bem, não sempre.
Três batidas em sua porta foi o suficiente para Ric acordar em um pulo desesperado, o único que bateria em sua porta a essa hora, seria Jonathan, significando que ele estava atrasado e foi isso que aconteceu quando escutou-o através da porta, enquanto se atrapalhava todo para por suas calças apressadamente.
— Ric, ainda está dormindo? Vamos nos atrasar - Jonathan cruzou os braços enquanto esperava pacientemente pelo amigo.
— Bom dia Jon! - Ric diz ofegante depois de abrir a porta, franzindo a testa quando não o viu a sua frente, olhando pelos lados, alí estava o pequeno Jon encostado na parede.
— Bom dia, não dormiu bem essa noite? - pergunta Jon desencontando-se da parede — Você não me parece bem.
— Estou bem - respondeu rígido, pois odiava quando Jon se preocupava atoa com ele, mas era o seu parceiro então tinha uns créditos - Você parece que não dormiu bem, o que estamos esperando, vamos.
Jonathan apenas segue ele com os olhos levemente desconfiado com essa resposta mixuruca. Realmente Ric não estava toda a disposição, pois ontem a noite seu irmão mais novo ficou doente e teve que o levar ao hospital em plena madrugada.
Era uma linda manhã em São Paulo, bem movimentada para uma terça feira, Ricardo dirigia seu carro, blindado é claro. Com Jon ao seu lado no passageiro, sim, ele possuía seu próprio carro, mas geralmente preferia andar junto de Ric, ele é um cara engraçado que sempre animava as manhãs de Jon apenas com sua presença.
— Com esse trânsito, vai lá saber que horas chegaremos na delegacia - diz Ricardo impaciente, parado em uma fila de carros, jogando sua cabeça para trás no banco — Torça para não sermos demitidos.
