no dia seguinte, acordei e fui checar se a caixinha ainda estava embaixo da cama, entrei em desespero, pois ela não estava mais lá, comecei a procurar por todo meu quarto e até por outros cômodos da casa, como sala, cozinha, banheiro (sim, até lá), até que entrei no quarto de minha mae para perguntar se ela tinha a visto, abri a porta e a primeira coisa que vi foi a bendita caixinha em cima de sua cama, aberta, rasgada, as cartas abertas também, e quando reparei, minha mãe estava me encarando, com os olhos transbordando lágrimas de raiva, eu estava totalmente fodida.
ela berrava nos meus ouvidos, perguntando que merda era aquela, e por que eu tinha feito cartas para Chaeyoung, por que tinha uma pelúcia no presente, e que aquilo mais parecia um pedido de namoro do que um presente de amiga para amiga.
no fim, tive que revelar tudo, dizer tudo que sentia e me assumir da pior forma possível para minha mãe, vi minha mae rasgar as cartas na minha frente, cortar a cabeça da pelúcia fora e jogar no lixo, os doces? ela simplesmente abriu as embalagens e os jogou fora.
quanto ao meu celular, ela o quebrou, na minha frente, me proibiu de sair de casa também, até mesmo para ir para a escola, disse que nao iria me deixar sair para aprender a respeitar Deus e obedecer a ele.
chorei o dia todo em meu quarto, trancada, nao consegui comer naquele dia nem ir ao banheiro, eu estava com medo, medo de Chaeyoung vir me procurar e minha mae acabar machucando ela, medo de ser expulsa de casa, medo de minha mãe me machucar, medo de perder Chaeyoung.
★
voltei, fiquei um tempo pensando se continuava com a fic ou se parava por conta desse role da Chaeyoung... decidi continuar, até pq essa fic é minha paixão e a única coisa q eu consigo escrever sem ter um bloqueio criativo, não gostou? caguei 🙌🏻
VOCÊ ESTÁ LENDO
história de um (talvez) clichê
FanfictionEM ANDAMENTO Mina tinha recém se mudado para a Coréia do Sul após a morte de seu pai, passou anos sozinha naquela escola e, no primeiro ano do ensino médio, Chaeyoung apareceu como um anjo para alegra-la, só que, o que Mina não contava, era que iri...