Nós dois estávamos parados olhando para o teto, era engraçado a forma que ele não conseguia olhar pra mim nem eu pra ele, nós tinhamos dado uns amassos noite passada no sofá, foi muito bom, mas ele é dodói demais e falou que ia embora, eu querendo transar e ele todo bocó, vai se fuder, tinha que ser um cuzão
" Eh porra, eu quero sair desse shopping, tá cheio né?" Eu disse me espreguiçando
" Ah tudo bem, a gente pode sair pra andar." Ele disse parecendo sem graça mas descemos as escadas do boliche e fomos pra rua, andar de mãos dadas.
" Ai tá muito quente, que saco." Eu disse reclamando do calor abanando meu rosto
" Ah, a gente pode ir pra perto do lago." Ele disse sorrindo, mas eu não gostava daquele lugar então neguei " Eu então posso levar você pra passear um pouco de carro." Ele disse sorrindo e eu neguei, não sou um bebê
" Zuzu, eu não sou um bebê, eu não saio mais pra passear." Eu disse vendo o outro revirar os olhos
" Então, a gente pode ir nessa hamburgueria aqui do lado? Eu queria fazer algo especial." Kazuha disse mas eu neguei, muito cheio, eu não gosto
" Não, cheio demais, quente, não gosto." Eu disse sorrindo e ele ficou sem graça" nossa seu cabelo tá bugado." Eu disse rindo dele que estava voando com o vento
" Então a gente pode fumar um pouco naquele beco, o que acha?" Ele disse me dando um cigarro e eu sorri
" Ah claro, vamos sim." Eu disse pegando na mão dele e indo, o beco era muito estreito e muita gente passava e olhava, não gostei também.
" Ah, não gostei, muito movimento." Eu disse falando do ambiente
" Caralho vai se fuder seu bosta." Ele disse me derrubando no chão e apontando uma arma tirada de seu bolso pra minha cabeça
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" Vai fazer isso denovo? Pode matar." Eu disse entre um sorriso quando via suas mãos tremerem na arma
" Seu cuzão! Não fala nada! Eu tô aqui tentando te entreter, eu vim de bike até aqui, você sabe que é longe, eu estou passando mal porque preciso de sangue, eu tentei no shopping, na rua, dei várias opções mas você é muito cuzão é enjoado e só pensou em você!" Ele disse atirando com a arma, eu me assustei
Ouvi o tiro percebi que foi do meu lado, muito perto " Eu não tenho medo de te matar." Ele disse quase chorando
" Desculpa." Eu disse pegando a arma e abaixando, mas ele não soltava " coloca a arma no chão." Eu pedi e ele colocou " Me desculpa ok? Vamos então voltar pro shopping, você faz o que quiser comigo, me desculpa lindo." Eu disse me sentindo o maior mesquinho e idiota da terra, vei meus remédios pra bipolaridade nem fazem mais efeito.
" Eu nem devia estar aqui." Ele disse começando a limpar os olhos quando percebi que ele estava chorando
" Devia sim, não é a mesma coisa sem você." Eu disse passando a mão atrás da sua orelha e ele segurou meu braço
" Sabe, você sempre é assim manipulador? Você quer me matar? Pega a arma e atira, não fica facilitando meu suicídio não seu merda. " Ele me disse me dando um soco bem forte que fez minha cabeça bater no chão
Logo senti tontura, ele passou a mão atrás da minha cabeça e tirou a mão sangrando, eu fiquei um pouco assustado, não tinha nenhum hospital para vampiros perto, eu vi minha visão embaçar, logo voltou ele estava chorando, acho que foi apenas a pancada que foi o que causou tontura, eu sou muito mais forte que ele. Tentei me levantar ficando de frente com ele no meu colo
" Você tá lindo amor, eu te amo." Eu disse pegando no seu rosto e beijando ele levemente
" Você o que?" Ele disse entre um sorriso limpando as lágrimas
" Eu te amo, me desculpa, por favor não me bate mais assim ok? Dói." Eu disse colocando a mão atrás da cabeça que doía
Zuzu pov*
" Eu te amo também! Eu ia te falar isso, muito obrigado por falar primeiro!" Ele disse me dando um beijo logo em seguida, ele enrolou nossas línguas durante o beijo, suas mãos passavam pelas minhas roupas, ele estava derrentendo, eu também estava, peguei na rua nuca e ele me derrubou no chão me beijando por cima
" AH! QUE ISSO!" Nós ouvimos uma voz infantil sair do fundo do beco, quando olhamos tinha uma menina nos olhando, loira dos olhos vermelhos " Irmão! Tem dois moços aqui! Que porra é essa!!" Ela disse gritando e nós ficamos surpresos com o jeito que ela falava naquela idade
" Oi, ah... OH PORRA VAI TRANSAR NA CASA DO DIABO!" Um loiro saiu de casa nos xingando olhando nós dois daquela forma
" é! Vai transar na casa do cara lá de baixo!" A loira disse repetindo o que o mais velho falava
" Ei! Não fala isso! Isso é muito feio! Vamos entrar, os dois arrombados, vão fuder em outro lugar, caralho." Ele disse cruzando os braços
" É! Vão fuder em outro lugar, caralho!" Ela disse repetindo denovo " caralho, o que é caralho?" Ela disse confusa
" NÃO FALA ISSO! vamos entrar." Ele disse puxando ela e fechando a porta
Nós dois começamos a rir muito, nos levantamos, ele pediu pra eu me virar pra ver a ferida, que não tinha sido tão ruim, ele me deu um beijo na nuca, eu arrepiei por completo
" Ei, antes de chegarmos em casa vamos passar na farmácia." Ele disse coçando o pescoço levemente perto das feridas.
" Hm? Por que?" Eu perguntei logo em seguida
" Pra comprar camisinha e lubrificante." Ele disse sorrindo para mim de forma maliciosa
" O-o que?! Seu safado!" Eu disse gaguejando surpreso com o que ele tinha acabado de falar "Mas, Scara, como eu vou fazer isso? Me ensina?" Eu perguntei envergonhado e ele acenou
" Vai ser um prazer." Ele disse sorrindo, cara, ele é muito safado, muito mesmo, que porra é essa, é uma doideira só pra dar esse rabo, comecei a rir depois de pensar nisso.
" Vai se fuder... Vamos jogar boliche? Cada strike você me deve um beijo, aí você decide no seu, pode ser?" Eu disse sorrindo e ele rapidamente concordou
" Mais que justo, eu sei que eu vou ganhar." Ele disse se gabando
" Aham, tá, vai nessa, cuzão eu sou o cara mais foda pra isso." Eu disse me exibindo, com razão hein.
" Você é a 8° maravilha né gatinho?" Ele disse fazendo carinho no meu cabelo " Mas eu sou a primeira." Ele disse confiante, isso vai ser interessante.
