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O clima cinzento e úmido da tarde, a ventania frienta e as folhas secas que se desprendiam das árvores. Eu divagava sobre minhas botas pretas e meus pensamentos turvos.

Uma piscina de criança seca,  pela grama verde.

Minhas pernas se tornavam mais lentas, pensava no quanto eu podia ser inconstante.

Meu primeiro beijo teria sido um tanto anormal. Teria sido porque as vezes imagino que tudo não passou de um delírio.

Meu corpo de criança se contorcia nas águas calmas do lago, eu tinha cerca de 10 anos.

Ele ofegava ao sair da água sentando-se no cais. Ele era minha atípica companhia, estranhamente o tinha comigo. Atípico porque era calado e imprevisível.

"Meus pais fazem algo." Dissera travessa. Eu me perdia nele. O olhar dele me acalmava.

"Quer fazer comigo?" Somente foi um toque entre nossos lábios, eu o fazia por instinto.

O garoto me empurrara na água rompendo tudo, voltávamos a nadar, brincar como peixes dourados que esquecem facilmente, ou não. Na verdade se não tivéssemos fugido para nadar, eu não seria tão eu.

Os Baek's, lembro-me bem do quadro em casa, meu pai e o senhor Baek fardados encostados em um tanque do exército, e um quadro constrangedor onde eu e Jason Baek tomamos banho juntos quando pequenos.

É estranho porque ele sempre estava lá.

☆☆☆

Word up entrava em meus ouvidos me fazendo querer vomitar e ao mesmo tempo dançar. A frenética festa me cegava com as luzes, deixando-me tonta. Minha turma inteira estava lá, bêbada, entorpecida e carregada de decadência.

— Hey olha só, as bichas vieram dar uma sugada no Roy! — Sands brandou com uma risada engasgada, riam e mexiam seus corpos.

Eric Harris e Dylan Klebold estáticos tinham os olhos animalescos pulsando.

Ele olhara pra mim, Klebold fitou seus olhos ingênuos em mim.

O que quer que eu faça? Mate pra não ser morto Klebold.

Pegara um copo de vodka, sentia cada parte da minha garganta queimar.

Receosa caminhara pelo corredor entupido de gente compartilhando saliva. O banheiro se tornava tortura. Parada naquela porta, o ar fugia de meus pulmões e minhas pernas não se moviam. Berrei ao ser puxada.

☆☆☆Narrador (deixe seu comentário quebrando a quarta parede)

— Que merda! — Ela falhou com voz assustada. Seu dóceis olhos arregalados em surpresa, seus lábios rosados abertos a envolveram, a tomaram sob a surpresa.

— Oi me desculpe te pegar assim "meu pêssego". — Ele brincava com os dedos sobre a cintura de Hikari, ele a mantinha sob um olhar invasor.

— E? — Provocativa ela colocou as mãos envoltas ao pescoço dele. — JB, o que está acontecendo? — Seu nome saira em um tom lento e delicioso para Jason Baek que agarrou ainda mais a cintura da garota.

Suas mãos pressionaram o botão do gravador e a voz rouca de Thomas soou com o coro de risadas masculinas. "Quem é aquela japa?" Seus ouvidos atentos tentavam captar a voz de Tom. "Virgínia o que? Virgem? Gostei" Ela apertava a mão do rapaz tentando não perder o controle, segurava firme a mão de Jason enquanto escutava.  "Adoro virgens" A voz rouca e zombeteira inundou o ouvido da dissimulada. "Essa tem que ser mamãe e papai" A garota sentia seus olhos arderem em lágrimas presas. "Vô gravar ela todinha" Agarrou o tronco do rapaz afundando o rosto em seu peito. "Amanhã vai ser top1 no pornhub" Por fim suas lágrimas caíram.

A garganta dela queimava e o estômago se esmagava, estava abalada a ponto de não se importar com mais nada.

— Deve se importar mesmo não é? — Hikari enxugou as lágrimas com um sorriso forçado. Se importar com o que garota? O fato dele te esperar em banheiro, e te mostrar uma gravação de um cara falando que quer te comer? Sim, ele se importa muito. Talvez seja o fato de vocês se conhecerem desde pequenos?

— Quer me usar? — Pressionou o corpo contra o dele.

— Claro. — Afastou-se dela a olhando de cima a baixo. Mas por um instante ele tinha as mãos sobre o rosto da garota. — Vou te usar e depois enxugar suas lágrimas. — Jason deu pequenos beijos nos lábios da querida, aprofundando cada vez mais os movimentos da língua. — Que baixaria é essa? — Jackson entrou de relance completamente sem escrúpulos. - Jackson sai daqui seu filho da puta! - Baek fechou a cara, a puxando, os aproximando do empata foda, o empata foda colocou a língua pra fora completamente insano. 

- Cara, cria vergonha! Leva essa mina pra outro lugar e deixa eu mijar. - Ele riu expulsando os dois do banheiro. O asiático esquisitão pegou a mão da ''mina'' e a levou

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⏰ Última atualização: Feb 02 ⏰

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A Ninfeta (JB)Onde histórias criam vida. Descubra agora