영 Prólogo

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O Sol reluzia forte e escaldante do lado de fora dajanela de Soohye, invadindo seu quarto e o iluminando

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O Sol reluzia forte e escaldante do lado de fora da
janela de Soohye, invadindo seu quarto e o iluminando. Também fazendo uma leve irritação nos olhos de jabuticaba da menina. Ela os apertou, irritadíssima. Odiava quando sua mãe, abria as cortinas e não as fechava. Acordar com a luz do Sol lhe deixava com um mau-humor matinal horrível e insuportável, não gostava da irritação que era lhe causada nos olhos quando as luzes ultra-violetas atingiam seus olhos — mesmo que fechados.

Irritada, pequena Lee tirou a coberta que estava sobre seu corpo, e passou as mãos pelo rosto, suspirando. Rodeou os olhos com os dedos, os coçando e subiu as mãos até o couro cabeludo, jogando os cabelos lisos para trás. Coçou levemente a cabeça e criou coragem para se levantar, mas não sem antes ficar três minutinhos parada olhando para o nada.

Soohye se levantou, pegando uma toalha limpa e seca, para tomar um banho rápido e se arrumar para a escola. O sétimo ano não era fácil.

Durante o banho, ficou pensando nas formas de descobrir quem era o crush de Soomin. Em sua cabeça, haviam três possibilidades: Park Jimin, o clássico hétero afeminado. Kim Seokjin, o melhor amigo da garota. E Kim Namjoon, o melhor amigo de Soomin.

É claro que na cabeça de Soohye, a possibilidade de ser Jimin era mais forte, já que sua irmã ficava toda molenga perto do garoto. Mas apesar das chances de ser um dos Kim, serem poucas, ainda não eram zero.

Mas o que era para ser um banho rápido de apenas alguns minutos, acabou virando um que durou muito mais que isso, e Soohye só percebeu pois ouviu o grito de sua mãe, lhe dizendo que Soomin tinha que tomar banho também.

Soohye tratou de sair do banheiro com pressa, pois não queria uma Lee Solgi brava. Sua mãe se transformava quando ficava com raiva. Assim que saiu, Soomin entrou às pressas, lhe xingando.

Depois de devidamente vestida e maquiada — apenas por um rímel, corretivo e gloss, hábitos herdados da mãe — desceu para tomar o café da manhã com a família.

— Bom dia, querida! — A sua mãe disse feliz. Essa era a realidade, Lee Solgi era uma mulher muito animada, além de ser linda e extremamente atraente.

Não era velha, a mãe de Soohye, era até nova para sua idade, já que teve a Lee muito cedo. Com apenas dezessete anos descobriu a gravidez e teve a filha com a mesma idade. Apesar de ter sido muito xingada por sua mãe por não ter se prevenido devidamente, a senhora amou muito a criança e lhe deu todo o apoio possível.

Solgi não se arrependia de ter tido as duas. Amava as filhas incondicionalmente. Não se arrependia de dar a luz às gêmeas, mas se arrependia do momento que as teve. Queria estar mais velha, talvez com seus vinte e quatro ou vinte e seis.

— Bom dia, mãe. Bom dia, Dinda. Bom dia, Soomin, e tio Won. — A menina foi até sua mãe e lhe deu um beijo na testa, assim como o fez com sua tia de consideração. Em Jungwon, lhe deu um abraço, mas como um bom tio babão, ele pegou a garota no colo e a girou, arrancando boas risadas da menina.

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