Ela tentava fugir de todos que a causavam essas dores,
mas sempre a alcançavam e a enchiam com novos comentários,
até que certo dia, tentando fugir daqueles ordinários, ela parou e olhou em direção ao abismo a sua frente.
Eles se aproximavam, até já podia ouvir suas palavras que a deixavam cada vez mais deprimente.
Ela achava que não havia outra saída, preferia não sentir mais nada do que voltar àquela vida.
Tendo em mente que, se continuasse ali, não teria nenhum benefício, ela decide se jogar ao imenso abismo.
Ela estava em queda livre, a cada centímetro que se passava, uma parte de si se desgastava.
Sabia que ninguém iria salvá-la, afinal, nenhum cavaleiro de armadura reluzente a amava, ou alguém sequer se importava.
Só esperava para que sua dor cessasse.
Que seu fim finalmente chegasse.
—A.T
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Um diário de poesias
Poetry"Eu fiz poesia com tudo aquilo que me matou. A minha literatura nada mais é, se não um vasto e silencioso cemitério, onde todos os túmulos possuem meu nome." -Charlie Barkley *Não autorizo adaptações, plágio é crime!
