𝐒𝐓(𝐑)𝐀𝐘 𝐇𝐎𝐔𝐑𝐒 2. han jisung

13.

Ela levanta o braço para esbofeteá-lo por falar bobagem, mas se conteve. Jisung mordeu o interior da boca e a puxou para um abraço apertado.

— Me escute... — Ele começou. — Estou tentando te ajudar. Você não pode ficar aqui porque você não está morta. Seu corpo ainda está vivo e respirando.

Nabi balançou a cabeça teimosamente tentando afastá-lo e empurrá-lo para longe.

— A única maneira de você acordar é me esquecendo. Essa é a única maneira de você acordar desse pesadelo de nós e de eu ser livre.

Um soluço saiu de sua caixa de voz e Jisung continuou a segurá-la perto de seu peito.

— Eu realmente quero te abraçar para sempre assim, mas se você não me deixar ir, então provavelmente não vamos nos encontrar nunca mais. Estou tentando te ajudar, Nabi.

— Então me prometa! — Nabi o empurra levemente para quebrar o abraço e Jisung hesitantemente a solta. — Prometa-me que se casará comigo se nos encontrarmos novamente. — A carranca no rosto de Jisung se curva e ele solta uma pequena risada. — Por que você está rindo? Pode nem haver uma próxima vez- — Nabi foi interrompida por um beijo de Jisung. Ele a calou com um beijo.

Ele não queria que ela falasse negativamente sobre a situação deles. Ele não sabe ao certo se seu plano vai funcionar. A última coisa que ele queria ouvir dela é seu choro doloroso que ele sabe que é a razão pela qual ela chorou.

Ser o motivo de suas lágrimas é a última coisa que Jisung queria.

— Eu prometo que me casarei com você quando nos encontrarmos novamente. — Ele afirmou seriamente. Uma pequena faísca era visível em seus olhos enquanto ele olhava para os olhos lacrimejantes dela. Nabi concordou em resposta finalmente se acalmou.

— O que você quer dizer-

— Apenas me esqueça. Não pense em mim nem um pouco. Não me procure e apenas espere seu sono chegar. — Ele disse a ela severamente. Confusa e perdida, ela assentiu com hesitação.

— Tá bom... — Ela responde, fungando. Jisung respirou silenciosamente, mantendo os olhos fixos.

— Vamos para casa.

Ele a pega pela mão e naquela noite, enquanto os dois deitam juntos na cama, Jisung espera silenciosamente que seu sono chegue. Ele espera que seu plano funcione.

Talvez desta vez funcione?

“Você não está morto, Jisung.” Ele se lembra das palavras de Felix no momento em que apareceu no mundo dos mortos. “Mas desde que você a trouxe aqui com você, ela se tornou o seu único caminho de volta.”

Jisung sorri antes de fechar os olhos também.

Se ele falhou em mandá-la de volta, provavelmente eles estão presos no mundo dos mortos.

Ela permanecerá em seus pesadelos para sempre se ele não a enviar de volta.

Jisung a encara uma última vez antes de fechar os olhos.

— Boa noite.