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Aquela noite era escura e chuvosa.
Margô, estava em sua janela fumando um cigarro, tão pensativa sobre o último caso que acabará de resolver.
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- Que vida...- Diz para si mesma.- Decepcionante.- Joga o cigarro lá de cima.
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Ela caminha  até seu quarto e se deita. Margô estava com uma sensação ruim, de que algo iria acontecer.
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Ela se virava pra cá e pra lá, levantava e deitava. Mais nada de dormir.
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Era só uma preocupação, seu chefe deu um caso novo, um assassino.
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- Margô... Você consegue... Ou não.- Pegava-se  se perguntando.
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Não sei.
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Lágrimas.
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Gritos altos vindo do prédio ao lado.
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Gritos e mais gritos.
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Silêncio.
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Polícia.
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Afinal, o que estava acontecendo?
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Margô tomou-se em coragem e vestiu-se adequadamente para o serviço, ligou para o delegado chefe que aprovou a sua ida.
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Subiu as escadas trêmula, cheiro de sangue.
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Sangue.
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Faixas.
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Polícia.
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- Senhorita,o que faz aqui?- Pergunta o policial.
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- Eu sou a detetive contratada para esse caso.- Mostra carteira de FBI detetive.
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- Ok, senhorita.- Se afasta.
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- Apartamento 03, interditado. Ocorreu um assassinato aqui, não se sabe o certo. Irei interrogar mais tarde os moradores.- Liga o telefone.
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Ela coletou fotos do local. Era horrível, mas necessário. Depois disso, foi interrogar os moradores.
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- Número um; morador do apartamento 01, Floyd.
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- Isso mesmo.- Afirma o homem.
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- Você sabe quem era a vítima?
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- David, o morador desse apartamento.
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- Ok. Quais eram os hábitos dele?
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- Eu não sei.- Falou tentando raciocinar algo.- Mais ele não saia muito de casa, aparentava ter uns 20 anos e costumava colocar um rock muito alto.
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- Ok,Dispensado.
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- Número dois; Moradora do apartamento 02, Margareth.
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- Ao seu dispor.- Sorri.
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- O que você sabe dele?
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- Ele era meu sobrinho. Não sei o por que disso tudo, ele era bem fechado e não saia muito. De vez em quando colocava rock alto e isso irritava um pouco o vizinho do apartamento 04.
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- É mesmo?
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- Sim.
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- Ok, obrigada.
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- Número quatro; Morador do apartamento 04, Brunno.
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- Sim senhorita.- fala baixo.
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- O que você sabe?
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- Ele não saia, só quando era necessário. Eu lembro que ficava irritado com o rock alto que ele colocava...
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- Ok. Mais você o conhecia?
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- Um pouco, só falávamos " Oi" ou se tínhamos uma reclamação.
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- Ok. Pode ir.
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Assim foi com todos eles. Eh as histórias batiam umas com as outras. Era difícil trabalhar nisso.
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O Assassino Do Prédio 04Onde histórias criam vida. Descubra agora