O Assassino Do Prédio 04

03

Lá fomos nós, eu e Brunno á um lugar que eu não conheço mais era ao ar livre.
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Nós conversamos bastante ao longo do caminho. Ele é interessante até.
Ele disse que já tínhamos chegado ao local. Era ao ar livre mesmo! Não é muito minha vibe mais tá ok.
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- Hm ar livre.- Falei rindo.- Até que essa pracinha é bonita de noite, porquê não tem tanta gente.
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- Você tem problemas com  muita gente?
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- Odeio lugares cheios. Não gosto muito delas.
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- Ok. Eu trouxe algo pra gente comer. Hambúrguer, batata frita e refrigerante.
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- Tá obrigada...- Encarei o céu.- Amo essa brisa da noite não preciso pensar tanto nos casos quando fico bem.
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- Me conta de você detetive.
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- Ah tá... - Acendi um cigarro.- Meu nome é Margô, tenho uns 26 anos trabalho como detetive do governo. Gosto de usar apenas preto e branco, não sou muito chegada a muitos amigos.
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- Interessante...
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- Fala de ti pra mim.
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- Meu nome é Brunno, tenho 25 anos, tenho poucos amigos, gosto de usar todas as cores, sou bem animado.
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- Hm. Legal...
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- Você pretendente continuar trabalhando nesse caso?
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- Ãh? Sim, tem algo que me diz pra eu descobrir.
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- Hm. Entendi.
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Eu acho que fumei mais uns dois cigarros depois da gente comer.
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- Você é tão linda, Margô.
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- Obrigada Brunno. Confesso que eu também acho você gatinho.
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Ele me olhou nos olhos e veio se aproximando cada vez mais do meu rosto.
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- Posso?
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Não o respondi e simplesmente o agarrei pela gola da blusa e o beijei.
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Brunno visão:
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Ela me beija de um jeito selvagem e intenso. Apesar do gosto de cigarro era doce como gin.
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Pena que ela é uma grande peça de tabuleiro. Não pode descobrir...
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- Garota, você beija muito.
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- Quer repetir?
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- Demorou.
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Margô visão:
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Mal sabe ele que ele é uma peça sendo usada pra matar o meu tédio, atender meus desejos fora que também pode ser um suspeito.
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Nós beijamos muitas vezes depois decidi ir embora.
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Ele me deixou em casa, se despediu com outro beijo cheio de desejo dessa vez.
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Borrei meu batom fraco de novo.
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- Habilidoso você.
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- Adeus, doce veneno.
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Mando beijos pelo ar.
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Me jogo já cama, tiro os meus sapatos, limpo meu rosto e me deito de novo.
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- cheque mate.