𝓞 𝓒𝓻𝓮𝓹𝓾́𝓼𝓬𝓾𝓵𝓸 𝓭𝓸 𝓶𝓮𝓾 𝓬𝓸𝓻𝓪𝓬̧𝓪̃𝓸 ~𝓗𝓸𝓼𝓮𝓸𝓴 ~

𝓞 𝓬𝓱𝓪𝓶𝓪𝓭𝓸 𝓭𝓪 𝓛𝓲𝓫𝓮𝓻𝓭𝓪𝓭𝓮. 🍃

Musica recomendada: train wreck.
Boa leitura!

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Abro lentamente meus olhos, havia muito pouca luz no ambiente.- Espera...- por um momento me recordo de tudo oque havia acontecido, esse babaca me sequestrou.- Idiota!

- Sinto minhas mãos amarradas contra a cama. Sem escapatória é sem poderes, me vejo em uma lastimável situação.

- E se eu me fingir de morta?

Foi oque eu fiz. Até arranjar uma forma de me livrar dessas amarraduras, mas logo me atento ao som da porta sendo aberta.
- Antes de sequer ver seu rosto, fecho os meus olhos rapidamente.

Logo sinto o mesmo se aproximar da cama com cautela.- Permanecemos em um ambiente aminguo a luz.

Ele começa a subir vagarosamente na cama.- Rapidamente prendo a respiração.- Mesmo estando impossibilitada de utilizar meu poder, ainda sou Selena, por tanto, consigo controlar minha respiração e meu corpo ao meu favor.

- Selena?- sinto seu rosto cada vez mais próximo do meu.- Não me diga que você está morta.- Ele põe o dedo indicador no meu nariz, checando se eu respirava. Depois ele checa meu pulso, é por último deita a cabeça no meu peito.
- Merda.- Confesso que me surpreendo com sua tolice.

- Você me paga.- penso.

- Você deve estar feliz em se livrar de mim depois de morta, né anjinho, mas se pensa que será tão fácil assim, sinto muito em lhe desapontar.- Ele me beija, e sinto minhas entranhas se revirarem dentro de mim.

Me forço a ficar inerte a essa situação. Eu preciso continuar firme.

Ele me beija abrindo lentamente meu vestido de noiva, ao qual ainda estava entrajada.

-Não.- lateja em minha mente.

- Pense nisso como uma noite de núpcias, ou uma despedida adequada, já que você se vestiu assim para se casar comigo.- Sinto o vento gélido contra minha pele despida, trinco os dentes sentindo um calafrio por todo corpo.- Maldito humano doente.

Ele se levanta da cama, e eu me sinto aliviada. Por pouco tempo, já que sinto a cama afundar novamente.- Ele beija meu pescoço, e vai descendo seus beijos podres pela minha pele.

- Eu sei que você gosta, não seja tão fria.- ele gargalha, de sua própria maldita piada.

Eu não aguento mais, eu quero gritar para ele parar.- Mas se eu o fizer será o meu fim.

Sinto meus pelos se eriçarem, quando sinto algo adentrar minha região pélvica, mordo meus lábios abafando quaisquer sons.-Dói, dói muito.- Pare, por favor.

-Por mais que eu implorasse ao divino por sua ajuda, nada acontecia.- Deitada no silêncio. Esperando pelas sirenes.- Sinais, quaisquer sinais de que ainda estou viva.

- Eu não quero enlouquecer!- Eu não estou conseguindo passar por isso.- Eu deveria rezar, deveria me refugiar, em mim mesma, ou nesses deuses surdos e egoístas.- Me tire, me tire desse desastre.. por favor.