Capítulo 1

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Essa é minha primeira obra. Minha escrita não é das melhor por isso pode contém erros ortográficos e está sem revisão. Não será permitido adaptações e nem tradução sem a minha aprovação além dos devidos créditos dados.

Essa história conterá no total de 7 capítulo e algumas cenas fortes de mortes, obsessão, manipulação, sangue, desespero e pequenas cenas de atos sexuais.
Não aceito críticas abusivas e nem ofensivas, mas é bem vindo criativas construtivas.

Por favor desfrute da obra!

Boa Leitura

É tão prazeroso deslumbrar tal momento. O sangue escorrendo pela pele morena do homem, os músculos se contorcendo tentando de alguma maneira buscar alívio da dor, os gritos roucos quase sem voz, os olhos castanhos com um fio de brilho constantando um último golpe para o suspiro final de sua miserável vida.

- Está morto, chefe - comunicou meu secretário.

Olhei de relance para ele, já transmitindo pelo olhar o que eu quero agora, o mesmo sem prestejar apenas tira de seu jaleco um maço e coloca cautelosamente em minha boca - sem encostar em mim- um cigarro e acender com o fogo. Sugo fortemente o cigarro, soltando a fumaça pelo nariz. Observo o corpo morto sendo retirado do local e rapidamente as empregadas número 1 e 7 entram de cabeças baixa, limpando o local. Minha atenção é tomada pela minhas mãos encharcada de sangue, impossibilitando-me de pegar o cigarro - não quero o sangue do filho da puta na minha boca.

Decidido a me limpar, saiu do subsolo e entro no elevador sendo acompanhado do meu secretário Eliot. O percurso foi do jeito que gosto, silencioso. Ao chegar no meu destino, entro no local me dirigindo direto para minha suíte, a porta é destrancada com minha biometria dos olhos, que rapidamente é ativada a liberação, assim como todo esse lugar as coisas só funcionam comigo.

Tiro toda aquela roupa e jogo no chão me dirijo para a banheira ligando o registro e vendo ela encher, nesse curto tempo analisando a água enchendo sinto saudades da minha coelhinha, ela deve estar preocupada, não mando mensagem a quase 12 horas, o que significa que é um novo recorde. Isso tudo por culpa do filho da puta que não queria morrer logo, matar de uma vez é sem graça mas devo admirar sua resistência.

Quando percebo a água estava quase chegando no topo, desligo, entro e sento na banheira. A água clara logo é misturada com o sangue de meu corpo, deixando o líquido alaranjado. Esfrego meu corpo com uma esponja de banho para tirar toda as costras dos resíduos da carne humana no meu corpo, cada vez mais a água vai escurecendo até tomar uma proporção avermelhada quase como a cor de um suco de morango.

Ao pensar no suco, fico com uma tremenda vontade de beber um suco natural de morango depois desse banho, e logo me recordo do suco maravilhoso da minha esposa, a coelhinha sabe fazer cada comida deliciosa!
Entusiasmo, rapidamente me levando da banheira e pego uma toalha não me importando em limpar nada, as empregadas sabem fazer seus serviços perfeitamente. Abro a porta e corro até o closet, e visto uma calça social pretas um cinto, e uma outra blusa social branca já que o desgraçado me fez sujar a outra com seu sangue.

Arrumo meu cabelo e passo um perfume, aquele que minha esposa adora. Pego meu celular que deixei na cama do quarto e verifico a quantidade de mensagens dela, fico chocado com a quantidade que vejo, zero.
Ela não me mandou mensagem? Aconteceu algo? Não! Se tivesse acontecido eu seria o primeiro a saber. Ela sempre escreve algo! O que aconteceu!? Ahh, esposinha definitivamente você me deve explicações.

Pego meu sobretudo e saiu correndo com meu celular para o telhado, o último andar depois do meu. Ao chegar noto que Eliot está me esperando, nunca preciso esperar por ele ou saber onde está, sempre que preciso ele aparece como foi treinado para fazer. Ando até o meu jatinho e entro, ignoro totalmente as aeromoças e sento na minha cadeira de sempre, e Eliot no seu. Pego um notebook e sinto seu olhar em mim, sem precisar olha-lo assinto com a cabeça para o mesmo confirmar com o piloto nossa partida.

Em minutos já estavam no ar indo em direção a minha mansão, minha casa em que minha preciosa coelhinha me dará grande e enormes explicações.
Sorrio com a sua explicação, vou fazer ela falar a verdade, não, não preciso nem fazê-la falar, conheço minha mulher como a palma da minha mão, ela não sabe mentir direito.

Em menos de 20 minutos chegamos a grandiosa floresta, um sinal de que daqui a poucos segundos veremos minha mansão, detesto vizinhos e odiei pensar na possibilidade da minha mulher fugir de mim na época, então construí esse lugar para mantê-la sobre vigilância, maior segurança e proteção para suas possíveis fugas, sequestros e traições, já que sua beleza é ao mesmo tempo sagrada também é amaldiçoada por trazer tantos olhares.

Chego no lugar de pouso e rapidamente saiu do jatinho sem ao menos esperar abrir a porta pra mim, estou irritado demais. Ando com passos largos para a casa sendo recepcionado por Dila, a governante que ao ver meu olhar diz onde está minha esposinha. Vou direto para nosso quarto, tento abrir a porta mas está trancada pego um bolo de chaves no meu casaco e abro a porta encontrando tudo destruído, as plumas da almofada por tudo que é lado, vidros quebrados, roupas rasgadas, vasos no chão, vejo tudo a minha volta até parar meus olhos na pessoa agachada no cantinho da varanda, chorando.

Franzi o cenho com aquela imagem, fazia tempo que eu não havia chorando. Ando lentamente até a mesma que assim que percebe os meus passos, se encolhe ainda mais, ela não me olha mas consigo sentir e ver o seu medo. Medo de mim?

- Olá, meu amor - digo me agachando perto dela. Os seus cabelos castanhos longos voam um pouco com o vento da varanda e isso me faz sentir seu cheiro, morango. A mesma não diz nada o que me deixa com raiva, porém me contenho.

- Mentiroso - murmurou e eu consigo ouvir.

- Não ouvi, repita meu anjo - digo sério, quero ter certeza se ouvi bem.

- Seu mentiroso! -gritou por fim me olhando, seus olhos de cores diferentes sempre me fazem delirar. E nesse momento, mesmo com seu estado, com olhos inchados e rosto completamente acabado ela conseguia ser maravilhosa e linda como sempre.

- Por que sou mentiroso? - pergunto ainda a olhando calmo, a mesma demostra uma cara pela primeira vez como se estivesse zombando de minha pergunta. Ela se levanta com tudo do cantinho em que se encontrava e sai, se afastando de mim e voltando para nosso quarto. Suspiro nervoso, estava tão feliz em menos de uma hora atrás.

- Você é um mentiroso, Andrew, você mentiu para mim! Você é um louco assassino! - gritou com todos os pulmões em minha direção, sinto a pressão de alguma coisa sendo jogada em minhas costas, o barulho de folhas caindo no chão.

Estremeço com sua fala, ela sabe, ela descobriu. Eu que estava de costas para a mesma, ainda na varanda, me levanto e me viro, olho para o chão e observo os documentos, volto meu olhar transformado para ela. Meu rosto não era agora de um bom marido era de assassino, o caos do submundo, o obsessivo e louco por prazer e pela minha coelhinha. A máscara de "Andrew, querido" não estava mais aqui, apenas minha parte obscura.
Me dirijo lentamente para perto dela apenas analisando de forma minúscula o seu corpo pequeno tremer, direcionei minha atenção exclusivamente para sua barriga de quatro meses, carregando nosso terceiro filho.

- Sim, eu sou, Lilian - sussurro para apenas nos dois ouvir.

Lilian - Obsessão e MentirasOnde histórias criam vida. Descubra agora