Castigo e Conversa

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Quando os Potter entraram em casa, James ordenou que os filhos subissem mas que Harry ficasse. Normalmente, quando pediam para ficar queria dizer que iria ficar de castigo por semanas mas, por ele, estava tudo bem pois mantinha a esperança de fugir deste terror um dia. Agora, estava ele sentado no sofá de cabeça baixa e mãos nas pernas enquanto seus pais estavam de pé á sua frente.

- Mais uma vez estragas-te a noite não é garoto? - falou James - Mais uma vez entraste, sentaste e roubaste a atenção de teus irmãos? Aqueles que deverias ajudar a ir para a grandeza? Porque tu simplesmente não morreste no dia do teu nascimento? Não é possivel? Pareces uma praga que não me consigo livrar. O que fizeste para ganhar mais magia que teus irmãos?

- Lembra que é errado mentir Harry e olha que estou na mesma situação que teu pai - lamentou Lily - Devo dizer que neste momento estarás de castigo preso no quarto até nós termos uma decisão sobre o pedido de Lady Lykaios.

- Não falas nada? Pensei que pelo menos falasses alguma coisa? Ou o gato comeu a lingua? FALA!- barafustou James.

- Não fiz nada pai - chorou Harry - Juro que não fiz nada nem sei o que é isso da Ordem por favor.

Harry não gostava quando seus pais gritavam. Queria dizer que iria ficar de castigo preso no quarto, sem poder ver ninguém e com comida duas vezes ao dia. Isso o fazia chorar e sentir-se fraco por causa de os colocar mal mesmo sabendo que não o deveria fazer.

- Ouviste tua mãe sobe para o quarto que já te irei trancar - ordenou seu pai - E lembra-te pela ultima vez, eu não sou teu pai, Lilian não é tua mãe e teus irmãos não são teus irmãos. Eu e Lily somos Senhor e Senhora e teus irmãos são Madames e Monsier. Ententidos?

- Sim Senhor.

Com tudo o que tinha subiu escada a cima e entrou no quarto. Ele era simples e básico mas ele amava cada vez mais seu canto particular. Seus livros escondidos debaixo da cama, suas pinturas em cima do armário e suas roupas dobradas perfeitamente no armário. Cabisbaixo, pegou num pijama, seus chinelos e seguiu para o banheiro. Tomou banho rápido, vestiu o pijama e pegou sua naninha enquanto entrava debaixo dos cobertores. Sem esquecer, colocou seus chinelos em frente á sua cama.

Enquanto isso, James fechou a porta á chave para não permitir a sua saida daquele quarto pequeno e mal amado.

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Lilian não acreditava que Harry poderia fazer uma coisa dessas. Durante as consultas, os médicos falaram bem de seus meninos exceto harry.

Rose tinha um nucleo da luz perfeito, Artemis tinha um nucleo cinza forte o suficiente para ultrapassar o aborto e nascido trouxa e Apolo estava bem com um nucleo cinza do nivel mestiço. Mas Harry encontrava-se no nuvel mais baixo uns graus acima do aborto. Ela assumiu que quando completasse 11 anos, o iria colocar num orfanato e o obrigar a viver numa vida trouxa por não ter magia o suficiente para levantar uma varinha.

Quando seu marido chegou perto dela, se sentou na cadeira onde antes estava o mais novo e falou:

- Acho que devemos aceitar a oferta de Lady Elizabeth.

- Como? Estás louca? Estragar mais a minha reputação? Não basta um aborto, sem titulos nenhuns e ir aprender magia que os outros nossos filhos não aprendem? - falou James.

- Sim mas pensa comigo - tentou novamente - Se ele for iremos estar uns valentes anos sem ele para estragar nossa vida e, por esse lado, poderemos arranjar forma de o tirar de nós definitivamente o levando para Petúnia. Lembra que ela queria ter um segundo filho mas não conseguiu?

- Sim deve ser uma ótima ideia. - falou se levantando - Mas iremos falar disse outra hora. É outro dia e escreverei uma carta bem cedo para Elizabeth a informar a nossa resposta.

Com isso, subiram as escadas e se encaminharam para seus quartos.

O que eles não sabiam é que essa resposta iria levantar profecias antigas e um sangue á muito esquecido.

Afinal, não acharam que os Pendragon tinha acabado certo?

A escolhida dos DeusesOnde histórias criam vida. Descubra agora