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E não demorou muito e começou a sair gente do portão de desembarque e nenhuma com cara de Rebecca. Já estava começando a bufar quando apareceu uma garota baixinha com cara de perdida parada bem na frente, a encarei, até o momento que nosso olhos se encontrou e ela deu um sorriso.

Aparentemente por ter lido aquelas placas ridículas, ela se aproximou e minha mãe já foi abraçando a coitada. Até que chegou a minha vez e por algum motivo eu senti uma sensação estranha, mas preferi ignorar.

- Oie, me chamo Rebecca. – me disse com um sorriso e estendendo a mão

- Oi, Freen! – Estendo minha mão também, mas com um tom um pouco seco e um sorriso sem graça.

- Ok meninas, vamos para casa. – Disse meu pai totalmente animado

Já no carro coloquei meu fone para evitar qualquer contato e fixei meu olhar para o lado de fora. Entretanto não coloquei nenhuma música e ouvi meus pais interrogando a garota.

- E por que você resolveu vim para Tailândia Rebecca ? – Pergunta meu pai

- Por favor, me chamem de Becky e sobre a pergunta, minha mãe nasceu na Tailândia e eu também, mas acabei me mudando bem nova. Minha mãe sempre falou muito bem daqui e me despertou interesse.

Bom, a turista não é tãooo turista assim, pensei eu e acabando dando uma risada.

- O que foi Freen? – Pergunta meus pais juntos e só nesse momento que percebo todos me olhando devido a risada.

- Nada, apenas lembrei de uma coisa mesmo. – Disse eu corada e tentando passar pelo menos um pingo de confiança sobre o que estava dizendo.

Pude notar através do reflexo do carro que ela ficou me encarando, com um leve sorriso, por que essa garota sorrir tanto ?

Depois de alguns minutos torturante finalmente chegamos em casa, uma coisa que esqueci de comentar e que além de tudo eu ainda vou ter que dividir meu quarto com a turista até conseguirmos desocupar o outro, o que provavelmente vai demorar, para me tirar um pouco mais do serio com essa história.

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