ela

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Seus cortes de cabelo.
Sua necessidade de aprovação.
Suas bebidas.
Seu coração.
Seus escritos.
Suas feridas.
Seus pedidos.

O jeito que ela levava a vida.
O quanto ela cortava cada vez mais.
Seu sorriso e suas manias.
Sua alma que não encontrava a paz.

As lágrimas que saíram do rosto dela.
Seus olhos vazios procuravam o nada.
Contando estrelas cadentes de sua janela, no alto em cima daquela sacada.

Ela era tão solitária
O desejo de distância que ela almejava
Fez suas altas muralhas
Tentando viver suas próprias batalhas.

Ela era poesia.
Daquelas que até irrita.
A mais bonita obra prima.
A autodestruida.

Gritos Silenciosos De Uma Alma InquietaOnde histórias criam vida. Descubra agora