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Capítulo quatro
O que quero dizer é que ninguém morre de amor

Capítulo quatroO que quero dizer é que ninguém morre de amor

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JÁ FAZIAM DOIS dias que Jake e eu fomos na casa de Bella. Hoje, papai convidou Charlie e Bella para um jantar em nossa nova casa.

Jake, obviamente, se convidou e Billy viria junto. Era um longo caminho até chegarem em casa e claro que Jake não queria se atrasar, então chegou trinta minutos mais cedo.

— Estava muito trânsito? - indaguei enquanto ajeitava meu cabelo e Jacob deitado em minha cama.

— Muito. Parece que teve um acidente na rota 57, então estava muito congestionado.

— Que acidente? - perguntei preocupada e olhei para ele, que começou a rir.

— Se perdeu na própria piada? Que coisa de principiante.

Eu revirei os olhos e fiz com que uma agenda fosse em sua direção, nem mesmo a boa mira de Jacob fora o suficiente para pará-la, caindo então em sua cabeça dura.

— Tem muito mais da onde veio isso, então guarde sua língua, cachorro.

Ele riu, descrente.

Jake era o típico adolescente que não acreditava em nada até que se provasse ao contrário. Ou seja, ele não acreditava nas lendas de nossos ancestrais. E só acreditava em mim, porque já viu com seus próprios olhos, como agora e ainda assim, achava que era algo planejado, como um mágico de rua.

O tombo seria grande quando ele começasse a se tremer até virar um cachorro gigante. Eu esperava estar por perto para rir de sua cara. Com respeito, é claro. Dizem que dói como o fogo do inferno.

— Está ansioso para ver sua paixonite de novo?

— Paixonite? Se toca.

— Existe outro termo pra isso? Esses jovens de hoje em dia, francamente...

— Isso de idade já está começando a me irritar.

— Ui, que medinho do cachorrinho.

Ah se Jacob soubesse que eu não lhe chamava de cachorro atoa. Eu ri sozinha.

— Eu pareço um cachorro? - indagou sério.

— Talvez um pastor alemão. - respondi pensativa. - não, tá mais pra um pinscher. Principalmente o temperamento.

— Um dia a gente ainda vai se matar.

— Isso é uma promessa? - sorri sadicamente. Ele não tinha chances contra mim, nem mesmo no corpo de um lobo de mais de dois metros de altura.

Logo ouvimos um carro estacionando e as vozes de Billy e Charlie.

Antes de Jake sair do quarto, ele deu uma visualizada em seu visual no meu espelho e eu ri, muito.

𝐕𝐞̂𝐧𝐮𝐬 | 𝐋𝐞𝐚𝐡 𝐂𝐥𝐞𝐚𝐫𝐰𝐚𝐭𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora