O Vizinho Me Pertence (Revisando)

capítulo 1

Boa leitura!!

Jimin ✿

Hoje acordei bem cedo com alguns barulhos vindo do quarto de minha mãe, então levantei e fui em direção ao quarto dela.

Quando cheguei lá, a vi arrumando algumas malas, duas no máximo.

Ela viajará? Como assim? Por quê? Faço essas perguntas a mim mesmo. O que será que pode ter acontecido para que ela tenha que levar malas?

— Bom dia, mãe, para onde a senhora vai? — pergunto curioso. 

— Ah, oi, meu filho, eu vou trabalhar no castelo hoje — ela disse sorrindo. Ela não parece tão feliz assim, mas não ouso dizer isso.

— Sério, isso parece incrível, eu irei junto? — Pergunto, vendo seu rosto se entristecer rapidamente.

— Não, você ficará aqui, querido — ela fala num tom de receio e um pouco de raiva. Por que será?

— Tudo bem, por quanto tempo ficará? — Ela olha em minha direção e diz.

— Vou ficar por uns 2 anos — o quê? Grito mentalmente sem saber o que fazer, não quero isso.

— Como assim 2 anos? Eu não irei suportar ficar tanto tempo sem te ver, mãe — eu não quero que ela vá embora assim, quero que ela fique ou que me leve junto a ela. Isso não é justo!

— Filho, essa casa já é sua, é só fazer o que faz diariamente, OK? — Não sei se irei suportar ficar 2 anos sem ela ao meu lado.

— Então, tá, mãe, farei o possível para a casa permanecer intacta, mas tentarei conversar com algumas belas moças com quem poderei criar uma família — já tivemos essa conversa e eu realmente acho que preciso de uma bela moça ao meu lado, que possa ser minha fiel amiga, amante, namorada e quem sabe ESPOSA.

— Tenho certeza de que encontrará alguém em quem você possa chamar de sua esposa, meu querido — ela veio em minha direção e me abraçou como se fosse o último abraço. Não gostei disso, me deu uma sensação de amargo na boca e uma tontura repentina se fez presente em minha cabeça.

Escuto um buzina tocar e então minha mãe pegou sua mala e foi em direção à porta.  Eu a acompanhei até a porta. Senti meu peito doer, uma dor que parecia não ter fim algum. 

— Tchau, filho, te vejo em alguns anos — ela foi embora. Eu a vi partir e a única coisa que pude fazer era vê-la partir.

Entro e fecho a porta — Bom, acho que é isso — Agora estou sozinho em casa, ou melhor, estou completamente sozinho nessa casa.

Acho que dormirei mais um pouco, estou bem cansado. 

Ando até o corredor dos quartos e então vou até a última porta, abro e entro em meu quarto, o lugar de que eu mais gosto aqui. Ele não é nem tão escuro, nem tão claro, tem duas grandes estantes de livros, os quais já li, minha cama fica no centro do quarto, deito na minha colcha com desenhos de morango, AMO morangos! 

Deito-me em minha cama, olha para o teto de madeira e deixo o sono me pegar.

Narradora⁠✿

Um homem explorava a floresta, enquanto tentava se manter o mais afastado do reino, quando avistou uma pequena casa na floresta perigosa. Ficou um pouco intrigado, mas não tinha medo de enfrentar o que tivesse na floresta, então foi em direção à casa pequena, porém confortável e muito limpa? Por fora, a casa era feita de pedras com um jardim na frente. Hortas lindas e condimentadas, frutos de dar água na boca, de tão bonitos e convidativos.

— Isso são rosas, como elas sobrevivem aqui? — O homem se pergunta.

Então, tenta abrir a porta, vendo que foi fácil demais, entrando um pouco desconfiado, viu o interior da casa.