Chloé, a meio sangue

Capítulo 1

Por onde começar?!

Vamos de começar por me apresentar,  meu nome é Chloé, tenho 18 anos, tenho cabelos negros ondulados, pele morena quase como se fosse dourada olhos verde tenho 1,70 de altura,e nesse momento estou pronta para começar a caminhada  montanha a cima para chegar a cidade do outro lado da reserva.

Minha vida já começou do jeito errado, sou conhecida como a meio sangue das montanhas, já devem imaginar que sou filha de um Lican e uma humana, o que é proibido mas pela emoção muitos praticam esse ato, não foi diferente para meu pai.

Meu pai Raul o beta de um alfa mal humorado da alcatei Reserva da Lua, tem esse nome por ser uma reserva natural disfarce para o povo humano. voltando ao meu pai ele vivia se aventurando na cidade do outro lado da montanha, foi onde conheceu minha mãe uma jovem cheia de energia e bem excêntrica, já de imaginar onde isso deu né.

Minha mãe gravida de um lobo, e sendo expulsa deu sua casa meu pai não podia levar ela pra alcateia então o alfa sabendo de tudo e que lobos cuidam dos seus e são responsaveis por suas prole até mesmo de seus ômegas, concedeu uma morada no meio da montanha em um cabana em uma clareira.

Minha mãe chamava Alice ela sofreu muito isolada no meio da floresta e por estar gravida de um ser que carregava a genética lican, após meu nascimento ela ficou muito fraca e doente, meu pais se amavam muito apesar de estarem juntos só por uma aventura que acamou resultando em uma criança indesejada.

Eu não sou um lobo e nem humana, sou saudável, forte ágil a cima da média humana segundo minha mãe, mas significa que sou muito mais fraca que um ómega o que deixa meu pai ainda mais aborrecido com minha existência. Algo bom eu puxei dos licans, tenho a beleza perfeita e sedutora deles.

Quando tinha nove anos minha mãe faleceu devido sua saúde frágil, ela se recusou a me deixar para trás para ter tratamento adequado em um hospital, eu me sinto culpada até nos dias de hoje, ela me amava tanto que ainda consigo sentir o aperto de seu abraço.

Meu pai depois do falecimento dela só vinha me ver a cada 15 dias com suprimentos e livros e tarefas da escola, não fica mais que o necessário, era solitário saber que a única companhia que tinha era a criação de galinhas e coelhos e uma cabra e um bode que eram acorrentados se não poderiam comer tudo que tinha pela frente.

Meu pai me ensinou como cultivar algumas coisas na horta de acordo com o clima e estações, a caçar pequenos animais com armadilhas, me ensinou a usar uma faca para saber limpar a carne sem perder a pele que seria útil no inverno. Sei que ele me amava ao seu jeito.

Infelizmente perdi meu pai quando tinha 12 anos, em uma batalha entre outros seres, também desconheço os detalhes, por ser o que sou não pude conviver com outras pessoas ou licans por não pertencer a lugar nenhum.

O alfa designou um omega para ficar responsável, pelos meus mantimentos, mas nem sempre são entregues já que circulam boatos que sou canibal um monstro enorme com garras alongadas e dentes afiados como de um tubarão, ai ele deixa as bolsas em uma árvore e correm quando eles vem entregar, eu o vi de longe algumas vezes não me mostro por ser inteligente o bastante para saber que esses rumores me protegem.

Aprendi a viver sozinha e a conviver com a solidão, já havia decidido que quando chegasse a maioridade ia embora para a cidade procurar minha avó sei que ela expulsou minha mãe, mas sei que minha mãe a amava pelo jeito que ela falava dela entao deve ser uma pessoa boa que vai me ajudar a ter uma vida melhor.

Vamos voltar a minha fulga, tenho que subir a montanha e descer do outro lado já que é o caminho mais rápido, até o topo vou levar uns 3 dias, e mais 7 a 9 para descer e mais uns 2 até atingir o limite da cidade, vai ser moleza ja que não me canso facíl.

Já estou  no limite da clareira pronta para tomar para dar o rpimeiro passo rumo a uma vida nova, quando escuto um galho estalar nas minhas costas, não da tempo de de me virar para ver, quando sou atingida por algo que parece ser um urso negro enorme, estou com o peito pressionado contra o chão e mal consigo respirar, só ouço os rosnados fortes que me causam medo e tremores pelo corpo.

Esse será meu fim, eu nem tive um começo ainda, sou muito azarada mesmo, justo quando achei que poderia ter uma vida feliz e tranquila.