capítulo 3

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Cloé

Ela acena com a mão para que eu sente com ela, eu obedeço.

Tivemos uma longa conversa sobre tudo na minha vida, ela não sabia que minha mãe tinha partido, chorou como um bebê sem mãe, eu que já estava com lágrimas nos olhos a acompanhei.

Nossa conversa levou horas tudo para poder entender como eu vivi isolada e abandonada nas montanhas, ela sabia sobre os metamorfos então não se surpreendeu em nada só que falei, não duvidou de meus relatos em nenhum momento, seu maior arrependimento foi não ter esperado a raiva passar para ter uma conversa com minha mãe, e agora que ela se foi não restava mais nada, eu tô aqui. Mas ela nunca teve a chance de me conhecer e criar laços afetivos. Então só somos estranhos que compartilham da mesma genética.

Eu falei tudo até o momento em que apareci em sua porta, deixei de fora a parte de um lobo tarado me atacou não convém contar algo assim, não quero que pense que não posso me cuidar se ela resolver que não pode me dar abrigo. Depois de um tempo pensando ela levantou e me surpreendeu com um abraço que me lembrou minha mãe. Ela se afastou e me segurou pelos ombros. Seu olhar parecia severo igual ao da minha mãe elas são ou eram muito parecidas.

_Eu vou fazer por você o que deveria ter feito por Alice, vou pedir pra te arrumarem um quarto, e vamos ver você pode ser auxiliar de cozinha estamos sem. Eu sorriu com a ideia de poder trabalhar e ter minha avó por perto.

os dias pararam depressa, já fazem 15 dias que estou aqui já aprendi muita coisa, estou formando laços com a minha avó sou receptiva com os hóspedes, além de andar na cozinha eu ajuda a faxineira, a pousada é pequena. Mas tem muita clientela que vem pela culinária e pelos pontos turísticos da cidade.

_Bom dia vó. Eu a vejo descer para o café da manhã, que tomamos todos os dias juntos desde que comecei a morar com ela, ela sorri e me comprimenta de volta.

No meio do meu café com leite eu sinto um mal estar e tenho que correr para o banheiro onde todo meu café vai pra fora, minha avó entra e olha meu estado lamentável jogada ao lado do sanitário.

_O que aconteceu? Ela pergunta em confusão já eu não deveria ficar doente

_Eu não sei vó, aconteceu de repente um enjôo e logo tudo voltou. Ela me olhou curiosa e logo abriu a boca

_Você poderia estar grávida? Não tem como você viveu em completo isolamento lá. Meus olhos devem ter quase saltado fora do crânio, como eu não pensei nisso

_Vovó tem algo que não lhe contei, achei que não teria importância. Ela me deu um olhar severo eu baixei a cabeça como uma criança pega fazendo travessuras. Ela respirou fundo.

_O que não me contou mesmo eu já imaginando o que tem feito por aí. Suas acusações me feriram eu sabia que provavelmente teria o mesmo destino de minha mãe só que pior por não ter alguém como meu pai para cuidar de sua prole.

_No dia que estava pronta para sair em viagem para estar ao seu lado fui atacada por metamorfo em sua firma bestial. Ela me olhou confusa tive que explicar o que era e logo o que era um olhar severo de repreensão se tornou um de pena e logo ela ficou chorosa. Não falou mais comigo aquele dia e evitou o máximo que podia, pra minha sorte ela decidiu seguir me ajudando, pelo lado bom ainda tem um lar.

Alfa da reserva da lua

Minha vida tá um tumulto, meu pai resolveu se aposentar a meio ano e eu assumi seu lugar ao 25 anos, muito cedo pra mim eu queria curtir a vida mais um pouco antes das responsabilidades de um alfa.

Nesse momento ainda resolvo os estragos da minha noite bestial onde eu causei a maior destruição e levei vários guerreiros e guardas para o hospital, eu consegui escapar da minha sela na força bruta, eu não tenho lembranças desse dia alguns borrões e uma dor de cabeça horrível no outro dia quando acordei em um celeiro a 30 quilômetros da reserva.

Qua do finalmente termino com a última pessoa a ser indenizado pelos estragos, meu beta entra.

_Alfa gualiard, temos um desaparecido. 

_Quem sumiu?. Estranho não dei por falta de ninguém em minhas rodas pela matilha.

_A meio-sangue senhor, pelo que foi relatado a 15 dias como se costume foram enviados suprimentos e hoje era dia de entrega de suprimentos, mas o ômega Rafi que faz as entregas encontrou a bolsa ainda no mesmo lugar onde a deixou da última vez.

_E alguém já foi lá fazer a verificação se realmente está onde ela devia estar. Ninguém pode deixar a matilha sem autorização nem mesmo esse ser que não vale nada.

_Agora mesmo vou pessoalmente. Só o que me faltava uma fulga e se ela comprometer o sigilo de nossa raça ou pior planejar um ataque tenho que estar preparado pra tudo, não sei pq meu pai permitiu ela ficar em nossas terras.

Eu conheço a história dela, nos sempre somos leais ao nosso sangue então cuidamos dos nossos por mais mais que seja ômegas fracos, mas não entendi porque no expulsar ela quando seu pai morreu.

Depois de uma hora Darius volta com a notícia que ela realmente não estava lá.

_Mandem patrulhas sair e procurar ela, droga se ela ameaçar nosso estilo de vida dragão-la nem que seja morta de volta.

Assim que vejo o grupo de 10 sair para encontrá-la em duplas nas direções das cidades na volta da reserva.

_Alfa, encontrei isso na cabana. Ele me mostrou roupas rasgadas e com sangue que deve ser dela.

_Se isso estava lá então deve ter morrido em algum ataque porque me preocupar então?

_Senhor tem seu cheiro misturado ao dela nessas roupas. Eu olho o crédulo será que eu a matei no dia que escapei.

_Ela deve ter escapado senhor, não tinha vestígios de algum corpo lá como o cheiro estava na roupa é bem provável que o ataque aconteceu em algum outro lugar e ela escapou para casa.

Bato as mãos na escrivaninha, então se ela fugiu eu fui a causa então pedir que a tragam morta é de mais depois que tenho que compensar suas perdas. Ligo para meus homens e mudo minhas ordens para trazer ela com vida.

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⏰ Última atualização: Jul 31 ⏰

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Chloé, a meio sangueOnde histórias criam vida. Descubra agora