Na doce escuridão da noite
Eu estava sozinha em minha casa
Meus pais tinham ido em uma viagem de 1 semana
E prometeram chegar no dia de hoje
Pensei comigo mesma que logo bateriam na porta
E realmente bateram
Ouvi o agudo som da campainha repetidas vezes
Quando cheguei na porta olhei pelo olho mágico
Mas era um homem de chapéu e gravata borboleta
E terno pretoAchei estranho
Mas mesmo assim abri
Como eu não consegui ver o rosto pensei logo que era o meu paiEntretanto no mesmo segundo que o homem bateu em minha porta e eu abri
Tudo parecia estranhoEle jogou em mim uma coisa que parecia maldição
Eu simplesmente não parava de..... pular?
A porta se fechou sozinha e tudo estava escuro menos uma lâmpada que só iluminava sobre a minha cabeça
Ele me mandou colocar a mão no chão
Mas não fiz isso por conta própria o meu corpo se moveu sozinho
No mesmo segundo que a minha mão foi pro chão
Uma faca atravessou sobre elaEu gritei de dor e aquele sangue não parava de cair
Oque era ruim já que eu não suportava ver sangue
Isso tudo sem parar de pular
Ai se eu pudesse descansar um pouco os meus pés
Eles já estavam doloridos iguais aos pés de uma bailarinaEle comandou para eu pular com apenas um pé
Uma pedra veio em direção no meu pé que estava intacto no piso
A dor foi tremenda, esmagou o meu pé de um jeito que eu só gritava de dor
Eu estava rodando e pulando
Parecia pião
Criança desajeitada
Iôiô
Tudo oque giraSe eu olhasse de outro ângulo eu acharia engraçado
Mas eu só sentia agoniaOra afinal quem era aquele homem
Espírito maligno?
O inferno em formato de gente?Eu não sabia
Mas de uma coisa eu tenho certeza
Que os das minhas pernas a qualquer hora iriam quebrar
Isso se já não estivessem quebradasO meu corpo parou de girar
A minha respiração não parava quieta
E todo o meu corpo estava trêmuloO meu corpo saiu do chão
Eu parecia flutuar
Oque era agradável ...
Por 10 segundosA primeira e última palavra que eu ouvi desse homem misterioso foi
—E VAI PRO OLHO DA RUA!
O meu corpo foi na hora em direção a rua
E na mesma hora um caminhão passou e atropelou todo o meu corpo
O meu grito foram as minhas últimas palavras
E depois disso um corpo caido no chão feito nada
Atrapalhando todo o trânsito
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Contos de terror para crianças sem temor
ParanormalUma série de contos estranhos nunca se sabe oque pode acontecer