A segunda sessão

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Um jazz suave vazava pelas paredes do escritório do professor Dean quando Maria Mercedes caminhou pela calçada de linóleo até a porta

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Um jazz suave vazava pelas paredes do escritório do professor Dean quando Maria Mercedes caminhou pela calçada de linóleo até a porta. Era uma canção de Louis Armstrong que a mãe nova orleãn gostava muito.

Maria teve que bater quatro vezes para que ele finalmente notasse que ela havia chegado. Oliver desligou a música e permitiu que ela entrasse. As mãos de Maria Mercedes estavam frias e suadas, ela ficou relutante perto da porta:

"Feche" ordenou o professor Dean, sua voz era calma e não combinava nada com o tormento dentro da aluna.

"Sim, senhor" as dobradiças chiaram quando ela empurrou a porta para fechar.

O olhar de Oliver Dean penetrava os olhos assustados de Maria Mercedes, que tinha os braços cruzados sobre o peito e intercalava o peso de um pé para o outro:

"Sente-se" disse, apontando para a mesma cadeira em que ela se sentara da última vez.

Ela queria mais tempo para processar o que iria acontecer e a cadeira estava a poucos passos, então teve que encarar seu medo e caminhar a passos curtos para finalmente se sentar:

"Vamos conversar, têm umas coisas que precisamos discutir!" ele disse, em pé, com as mãos enterradas nos bolsos na calça social.

"Sim..." ela murmurou esfregando as mãos uma na outra, seu rosto corou "Os cigarros..."

Oliver assentiu com a cabeça:

"Sim, e também o zero na avaliação... na verdade quero abordar esse segundo primeiro."

"Certo..." ela mordeu os lábios nervosamente.

Ele puxou a folha de avaliação que deixara sobre sua mesa, Maria sabia que era, porque conseguiu ler o seu nome nela. Oliver avaliou calmamente antes de colocar de volta na mesa e pôr as mãos nos bolsos de novo:

"Isso é decepcionante." Constatou "A minha didática é ruim?"

"Não..." Maria negou rapidamente "Não, eu só... estava cansada, muito cansada e... eu divaguei muito!"

Oliver se sentou em sua cadeira atrás da escrivaninha, ficava de frente para ela desse modo, fazendo com que Maria Mercedes se sentisse muito pequena:

"Vagou para onde?"

Maria Mercedes não queria admitir que não estudara e que, durante a revisão, tivera alguns pensamentos obscenos com ele. Portanto, era mais prudente colocar a culpa em outro fator:

"Eu estava... eu estava aterrorizada com uma ligação da minha tia!"

Ele automaticamente se preocupou:

"Aconteceu alguma coisa com ela?"

"Hum... nada demais! Ela só está se sentindo solitária porque... eu nunca fiquei tanto tempo longe de casa!"

Spanking / Smoking / TheraphyOnde histórias criam vida. Descubra agora