Lição para não ser esquecida facilmente

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Maria Mercedes, de repente, naquela madrugada de domingo, com Laureen ao seu lado profundamente adormecida, se debateu e sentiu que devia não comparecer ao encontro marcado

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Maria Mercedes, de repente, naquela madrugada de domingo, com Laureen ao seu lado profundamente adormecida, se debateu e sentiu que devia não comparecer ao encontro marcado. Se fosse, Oliver obviamente iria lhe dar umas palmadas e depois poderia decretar o fim do seu relacionamento. Talvez... ela pensou... fosse melhor encerrar aqui.

Mas Oliver não era esse tipo de homem e ela não queria parecer covarde, então se esforçou ao máximo para cair num sono inquieto até o amanhecer. Ao acordar não havia muito o que dizer com Laureen uma vez que seu desejo era implorar para que ficasse, mas sabia que ela não poderia e que partir também a machucava. Houve uma batida na porta, ela ainda estava deitada enquanto Laureen passava o café, Maria sabia quem acabara de chegar:

"Professor Dean, bom dia!" Laureen cumprimentou "Ela está deitada" disse depois que ele questionou onde estaria Maria.

Ela sentiu uma movimentação na sua cama:

"Pode me olhar, por favor?" ele pediu e ela rolou para encará-lo "Como está?"

"Bem... só um pouco cansada ainda" ela forçou um sorriso.

Oliver acariciou seus cabelos, estudou seu rosto e não disse nada. Ele estava sendo terno e gentil, embora ainda um pouco misterioso. Laureen logo os chamou para tomar café antes da partida, foi só então que ele quebrou o silêncio:

"Vamos, Maria!"

Não disseram nada depois, nada que alguns questionamentos a respeito de malas e passagens, algumas confirmações e poucas sentenças mais longas. Durante a descida para o carro do professor, o trajeto até a rodoviária e a despedida sufocante de Maria e Laureen, apenas um abraço desesperado, não havia nada para falar:

"Por favor, vamos indo!" Maria disse com a voz embargada assim que Laureen subiu no ônibus.

"Claro..." Oliver concordou passando o braço em volta do seu pescoço para conduzi-la até o veículo, notou que tudo que Maria não precisava era ver aquele ônibus levar Laureen para casa, seu emocional já havia sofrido muitas provações nas horas antecedentes "Vamos para uma conveniência aqui perto."

Ela teria recusado, mas não queria falar porque falar a faria quebrar em um choro magoado. Por essa razão seu voto de silêncio persistiu no curto trajeto de carro, algumas lágrimas riscavam seu rosto e ela limpava sem olhar para Oliver. Ele obviamente percebeu o seu pranto, mas decidiu que fingir que não vira seria melhor naquele momento.

Já na conveniência, Oliver a instruiu a pegar roupas e o que mais precisasse. Como ela se recusou, o próprio professor encheu sua cesta com produtos de higiene, duas camisetas, uma calça, três vestidos de verão, duas jaquetas de moletom, uma camisola, dois conjuntos de pijama, sete pares de meia e algumas roupas intimas. Maria precisava de coisas decentes para usar, precisava daquelas coisas básicas que sempre faltavam:

"Oliver, já chega, isso vai ficar ridiculamente caro!" ela reclamou.

"Não se preocupe com isso."

Ele ainda a convenceu a levar um secador de cabelo e, obviamente, um capacete que era indiscutível. Saíram com sacolas cheias, receberam um ótimo desconto e Oliver colocou tudo no porta-malas antes de dar partida rumo a sua casa. Agora... pensou ele... viria a parte difícil.

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