54- Qetesh

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— durante o tempo de espera, a fotógrafa teve uma prévia, do odio que sua namorada descontaria em si, no dia seguinte, já que a Bae alegou estar momentaneamente saciada —

– aqui está — Seulgi entrou na cozinha com uma sacola, a deixando sobre o balcão — o que é isso?

– hm? — virou-se, vendo a fotógrafa apontar para o objeto preto que também estava sobre o balcão — um vibrador

– Irene, eu devo me preocupar?

– não, e ele na verdade não deveria estar aí — pegou a pequena peça e manteu junto as que não iria usar, já que estava organizando isso antes, de costas para a peça de marmore — eu só quero experimentar temperaturas novas para tomar um vinho, e apenas isso

– ok, tomar vinho

– e você será minha taça, é bem simples — sorriu simpática — venha aqui, e veja se quer experimentar alguma coisa

– comida? — disse já se aproximando da mulher menor — não é comida

– posso fazer algo pra comermos se quiser

– você por acaso pretende me torturar e matar?

– jamais, ou quem iria suprir meus desejos?

– hm, sei — serrou os olhos — qual a probabilidade disso me machucar? — apontou para os grampos bem organizados na caixa — quero saber a sensação, mas se for me machucar eu desisto

– não vai te machucar — pegou as coisinhas que a mais alta apontou — só se forem prensados errado, mas eu sei como lidar com isso

– o que é isso?

– é pra esquentar — pegou as duas peças de ferro — não se preocupe, não vou marcar você como um boi, só se quiser, claro

– por hora eu estou bem sem marcas de boi

– se quiser é só me dizer — se preparou para fechar a mala — apenas isso?

– sim, senhora

– ok, tudo bem — se afastou, levando consigo o que tinha separado ali — eu vou me trocar você deveria fazer o mesmo

– devo colocar o vinho no congelador?

– sim, por favor

— se dirigiu para o quarto, em pouco mais de dez minutos voltou para a cozinha, sendo recepcionada por um cheiro gostoso que indicava que sua namorada estava cozinhando, se surpreendeu ao ver que a mesma cozinhava apenas com a camisa que vestia antes de entrar na piscina —

– você voltou — disse assim que a menor se aproximou lhe dando um tapa na bunda parcialmente nua já que a camisa ia até boa parte de suas coxas — já imagino a cor da minha bunda depois de amanhã

– não sinta antecipadamente ou vai perder a graça — encheu a taça com o vinho que tinha sobrado de antes — já terminou aí?

– quase

– vou fechar as cortinas, não entendo a motivação de tantas janelas

– não se esqueça que a sua casa tem ar condicionado em todos os cantos, essa não

— a Bae revirou os olhos enquanto saia do cómodo, para fazer o que havia dito, voltou apenas depois de cinco minutos, ainda reclamando sobre o tanto de janelas —

– ao menos é aconchegante e não tem nuitas casas por perto

– certo, amor — suprou por mais uns segundos a colher com comida — abra a boca ok?

Hotel San Diego - SeulreneOnde histórias criam vida. Descubra agora