51 - viagem

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– Seulgi? — a Bae acordou um tanto quanto atordoada ao não sentir sua namorada do outro lado da cama — bear?

— se levantou no mesmo momento, foi até o banheiro, lavou o rosto e escovou os dentes, desceu, vendo a fotógrafa na cozinha —

– hey, você acordou

– que horas são?

– já passa do meio dia

– e por que você não me acordou? Não senti você levantar

– da última vez que esteve em um sono tão profundo, Wendy disse que eu deveria esperar, você acordar por si só — disse terminando de lavar o que foi usado para fazer o almoço — eu só não imaginei que fosse demorar tanto

– Bom dia — se aproximou da mais alta, beijando-a levemente — o que tem pra comer?

– eu cheguei até a subir pra ver se estava acordada pra tomar café mas não estava, por isso fiz o almoço

– eu vou tomar um banho — deixou outro selinho na mulher — volto logo pra comermos

– certo

— a mais velha subiu, tirou todas as peças de roupas e entrou no box, em pouco tempo ouviu barulhos no quarto —

– Seulgi? — recebeu um murmúrio em resposta — esqueci minha toalha, pode trazer pra mim?

– aqui — Irene viu a mulher entrar com os olhos parcialmente cerrados — já acabou?

– quase, e não é como se você nunca tivesse me visto desse jeito

– as marcas nas suas costas me fazem lembrar da manhã de ontem

– você anda muito pervertida ultimamente

– acho que eu deveria parar de andar com você, esta me ensinando esse tipo de coisa

– o certo não seria parar de transar comigo?

– não, na verdade, são duas coisas diferentes — a mais velha saiu do box praticamente se jogando sobre a namorada — aliás quer viajar comigo?

– assim do nada?

– olha, minha coisas estão no carro, eu fiz uma reserva em um lugar que tenho quase certeza que vai adorar, mas se não quiser-

– quem disse que eu não quero?

– que bom por que eu arrumei a sua mala também

– tudo bem, tenho que ligar pra minha mãe

– já avisei pra elas — disse caminhando juntamente com a menor para fora do cómodo — e pro resto também

– percebo que ficou bem ocupada enquanto eu dormia, certo?

– era a única coisa que eu podia fazer, estava aqui solitária, porém caso você não aceitasse eu iria ter que cancelar tudo

– e quando vamos?

– depois de almoçar

– voltamos?

– pretendia voltar no sábado, se você quiser claro

– tudo bem, devemos comer então?

– sim, com certeza

— ambas se sentaram na mesa e comeram o que estava sobre ela, quase uma hora depois é que saíram, Seulgi acreditava ter deixado todo e qualquer resquício do trabalho da Bae na casa, não sabendo que havia um tablet dela dentro do carro, aparelho esse que ela pegou depois dos primeiros vinte minutos de silencio —

Hotel San Diego - SeulreneOnde histórias criam vida. Descubra agora