Para quem me segue, ainda não voltei completamente, pois vou ter a semana de provar e tem uma caralhada de dever pra fazer, já q eu tenho que ter nota na nova escola, então eu tô sem tempo, mas essa one já tava pronta só q eu tinha esquecido de postar, então pensei: pq não?
Espero que gostem
Notas do Autor
Takemichi sabia que aquele era um grande sinal vermelho, um vermelho brilhante, assim como o sangue que saiu da boca de sua amada, tantas vezes que ele nem conseguia contar…
Qual é, ele tinha desistido, Naoto morreu protegendo um fracassado como ele, ele voltou no passado e, quando abriu os olhos, estava em um enterro, o enterro de Naoto Tachibana, ele estava preso no passado, sem a pessoa que sempre lhe apoiou nessa jornada, ele era um dos únicos que sabia sobre as viagens, no passado ou futuro. Hinata tinha sido morta no passado, logo uma semana depois, era para Takemichi ter morrido no lugar, mas ele sabia de quem era a culpa, e, em um ataque de fúria, matou Kisaki, ninguém ficou sabendo, mas ele se culpava, era uma pessoa afinal… Os pesadelos o assombravam todas as noites.
Takemichi mudou para um apartamento afastado de todos, passou a estudar em uma nova escola e se isolou lá também, independente do que acontecesse, doze anos no futuro, ele continuaria sendo o mesmo fracassado de sempre. Por ter se isolado, se permitiu pensar, se permitiu descansar, pensou sobre muitas coisas, saudades, dores, tristezas, auto-depreciações, amizades, amores.
Ele ama a Hinata, mas não voltaria por ela, pois ele já tinha desistido dela, desistido de si mesmo, não tinha forças para continuar.
Takemichi
Olhei para o mini espelho de parede ao lado da porta, meus cabelos estavam com uma raiz enorme, já não usava mais aquele gel e meu cabelo estava muito grande, quanto tempo havia passado? Não sei como responder isso exatamente, mas ao ver minhas olheiras profundas, a falta de vida em meus olhos, o cabelo descuidado e o projeto de barba em meu queixo, muito tempo.
Dois anos. Dois anos haviam se passado, eu já estava no segundo ano do médio, não sei como passava de ano, mas sempre tirava o suficiente, e isso que importava.
Suspirei pesado e peguei a gilete que sempre ficava no chaveiro perto do espelho, para esse tipo de situação, raspei os pelos da minha suposta barba a seco, antes de sair de casa.
Andei desgovernado pela rua, a noite estava estranhamente clara, a lua brilhava intensamente em minha frente, como se estivesse olhando para mim, me impedindo de algo… Eu estou enlouquecendo. Constatei depois de perceber que estava esperando ser acalentado por um satélite natural.
Balancei a cabeça e voltei a caminhar, cabisbaixo, os pensamentos suicidas me assombravam. Eu já estou em cima da ponte, não estou? Por que… não acabar com isso logo?
Subi na espécie de grade, que estava ali para evitar acidentes, sentei ali em cima e olhei para baixo. A correnteza certamente me matará, caso contrário, as pedras irão.
Curvei as costas e coloquei as palmas das mãos viradas para baixo, enquanto encostava a sola do pé na grade, colocando força nos braços, enquanto impulsionava meu corpo para frente, eu saltei.
Eu saltei.
Eu.sal.tei
AI MEU DEUS EU SALTEI!!
Meu desespero durou pouco, uma mão, (uma mão que eu conhecia muito bem), segurou meu pulso, olhei para cima desacreditado, encontrando aqueles olhos negros que tremiam em desespero
— NO QUE TAVA' PENSANDO PORRA!? – ele perguntou, pensei que estava com raiva, mas sua voz falhada e suas lágrimas acumuladas nos cantos dos olhos, me disseram a verdade: ele estava preocupado, desesperado e triste.
— Mikey-kun!?
Naquele momento, eu senti algo inexplicável, uma sensação gostosa tomou conta do meu peito, era como se, aos poucos, as cicatrizes fossem curadas por essa sensação quentinha, não como um tapa-buraco, ou uma substituição, mas como um band aid, um chá milagroso que só faria efeito se eu me permitisse ser cuidado. Meu coração batia tão rápido que eu pensei que fosse infartar, a adrenalina tomou conta do meu corpo, me fazendo pensar em apenas uma coisa
Por uma última vez, permita-me sentir.
Notas Finais
Esse foi o máximo de final feliz q eu consegui chegar, afinal, na época q escrevi isso, tinha acabado de terminar um namoro❤️
Inclusive, o ship inicial era Spideypool, olha que loucura
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Permita-me Sentir
FanfictionTakemichi nunca havia se apaixonado novamente depois de Hinata, ao menos era nisso que ele gostava de acreditar. A verdade era que ele gostava de ignorar o frio em sua barriga quando se pegava observando, a beleza de quem lhe causara esses sentiment...