3. Consumação

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Alec Hancov

Resolvi as questões na capital ainda mais cedo do que imaginava.
Chegando na entrada da Yallo, ouvi um grito extremamente agudo. Tinha que ser ela! - revirei os olhos incrédulo.
Apressei-me e numa tentativa falha de segura-la, ambos fomos ao chão.

-Aaaaaaaa.

BOOM!

Valentina esbugalhou os olhos de uma forma que eu não imaginava ser possível.
Soltei uma gargalhada sincera.

- Impossível! - exclamou me olhando.

- Cheguei mais cedo, esposa. - a provoquei com um sorriso de canto, inclinando levemente a cabeça para a direita, a fim de aproveitar a vista dela sobre meu peito. - Estava tentando fugir é?

-Eu... - corou sem resposta, ela estava tão perto que eu conseguia sentir a sua respiração quente.

- O que foi? O gato comeu a sua língua?
- provoquei nos aproximando ainda mais.

- Me solta! E por que está sem camisa? - reclama claramente brava.

- Está com ciúmes? - incitei a raiva dela com um sorriso malicioso.

Indignada, ela me empurrou e tentou se levantar, como se eu pudesse atravessar o solo não é mesmo? No chão eu já estava!

- Aaah! - gemido de dor.

-Você machucou o pé. - observei ao me levantar.

A peguei nos meus braços e subi em direção às escadarias para levá-la ao seu quarto.

- O que está fazendo? Me larga! - gritou se sacudindo em meu colo.

- Você é ingrata, ignorante e teimosa. Só fique quieta desta vez. - adverti impaciente.

Valentina se calou e resolveu tagarelar depois de um intervalo de tempo...

- Para onde está me levando?

- Para o meu quarto. - sorri novamente, não consegui evitar. A incredulidade nos olhos dela era impagável.

- C-como? - questiona corada.

- Vamos consumar nosso casamento essa noite. - sorri a olhando cínico.

- V-você não pense que eu...

A coloquei na cama com um travesseiro debaixo do pé machucado.

- Você verá que não é brincadeira. - a provoquei novamente.

- Eu me recuso! Eu nem gosto de você. - disse ao cruzar os braços, tentando disfarçar que estava olhando meu peitoral tatuado, claro, falhou miseravelmente.

- Ah, mas nem eu de você. No entanto, não posso negar que tem o corpo e gênio atraentes, e no fim das contas, estamos casados mesmo. - dei de ombros.

- Você é mesmo um animal! - grita para mim horrorizada.

- Não, não, não. Sou racional, é parecido mas é diferente. - falei ao me retirar.

- Para onde está indo? - questiona curiosa.

- Fique deitada, já volto.

- Você ainda não explicou por que está semi- nu. - reclamou fazendo bico com a cara fechada.

Valentina

Instantes depois, ele retornou com uma bandeja na mão.

- Você fez tudo isso? - perguntei olhando a imensa bandeja surpresa.

- Claro que não, os empregados fizeram.

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