Capítulo 21

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A próxima vez chegou mais cedo do que qualquer um deles esperava, quando a mãe decidiu visitá-los na manhã seguinte. Wille viu o corpo de Erik ficar tenso quando ela entrou na sala, e mais do que tudo ele queria correr e se esconder. Ele sabia que não poderia fazer isso, mesmo que não fosse sobre ele, ele queria estar lá para Erik.

"Mamãe," Erik cumprimentou, mas não havia como confundir a malícia em seu tom.

Ela estava alheia ou optou por ignorá-lo enquanto se movia ao lado de sua cama, "Erik, estou feliz que você parece estar se recuperando bem."

"Sim," ele respondeu, "Wille esteve aqui comigo, o que foi muito útil. Ter o apoio de sua família realmente é fundamental para a recuperação."

Ela piscou com a sutil piada de que ela estava ausente, mas logo se recuperou: "O que mais os médicos disseram?"

"Estou me recuperando bem, como você disse", respondeu Erik, sem dar mais informações.

O telefone de Erik tocou na cama de Wille. Todos se viraram para encará-lo, observando-o vibrar e o nome de Simon aparecer na tela. Wille voltou os olhos para sua mãe, que estreitou os olhos para ele, e para Erik, que estava olhando para ela com um olhar semelhante.

" Você vai atender Wille?" Erik perguntou, olhando para ele. Erik acenou para ele ligeiramente e Wille sabia que qualquer coisa que ele escolhesse fazer, Erik o apoiaria. Ele olhou para sua mãe, que ainda tinha a mesma expressão azeda no rosto. Ele pegou o telefone.

"Ei," ele cumprimentou Simon, os olhos ainda em sua mãe.

"Oi cariño," a voz de Simon flutuou pelo telefone como uma tábua de salvação.

"Está tudo bem?" Wille perguntou, Simon não costumava ligar para ele tão cedo.

"Sim," Simon assegurou, "Eu apenas senti falta de ouvir sua voz."

Wille não pôde evitar o pequeno sorriso que ameaçou tomar conta de seu rosto com as palavras.

"Eu também," ele admitiu, ele sentia falta de tudo sobre Simon quando eles estavam separados. "Posso te ligar daqui a pouco? Estou bem no meio de uma coisa."

"Claro, está tudo bem?"

"Sim," Wille assegurou, mesmo que seu coração estivesse ameaçando bater fora de seu peito.

"Deixe-me saber quando estiver livre, eu te amo".

Wille respirou fundo e olhou para sua mãe que parecia atordoada em silêncio, e seu irmão que estava olhando para ele como se estivesse orgulhoso dele, como se fosse corajoso.

"Eu também te amo", ele disse em troca, antes de desligar e desligar o telefone.

"Achei que havíamos combinado que você pararia de ver aquele menino", disse a mãe friamente, com uma advertência nos olhos.

Wille sentiu o aperto familiar em seu peito, de querer se defender contra querer agradar sua mãe. Enquanto da última vez ele só podia implorar, desta vez ele tinha Erik.

"Você concordou" Wille suspirou, os dedos procurando seu anel para se assegurar.

Ela olhou entre ele e Erik, e Wille poderia dizer que ela estava tentando decidir se puni-lo agora valia a pena impactar a recuperação de Erik.

"Falaremos sobre isso mais tarde", disse ela finalmente, pressionando os lábios.

"Eu gostaria de falar sobre isso agora," Erik falou de seu lugar entre eles.

"Não seja bobo, Erik," ela o ignorou, "Não é nada com o que você precise se preocupar."

"Acho que sim," Erik afirmou com firmeza, "já que gosto bastante de Simon, e cortá-lo da vida de Wille é um erro."

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