Trust - Kim

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N/A: PERDÃO POR QUALQUER ERRO, MEU CÉREBRO ESTÁ EM ESTADO VEGETATIVO. 

Talvez a próxima atualização demore um pouco mais. Conforme a história avança penso explorar temas mais sensíveis e sérios, por isso não quero me apressar.

Este capítulo provavelmente será editado em um futuro próximo e avisarei para que possam lê-lo de novo.

Obrigado pelo apoio. Por todo o amor e os comentários. Me animam muito a continuar.

Bem vindos, espero que gostem.

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Desde segunda-feira, Porchay reclama das tarefas escolares. Havia dormido mal, se alimentou fora do horário e não passou tanto tempo com Kim, como de costume. Essa semana, Kim faltou às aulas várias vezes e em casa quase não o viu, devido ao trabalho com a família. Ainda que o encontrasse à noite, sentia sua falta diariamente mais do que gostaria.

Estava exausto. Queria dormir dois dias seguidos encolhido ao seu lado, desconectar do mundo, das responsabilidades da universidade e renovar sua energia para começar com êxito a semana seguinte.

Já era sábado e desde a manhã não conseguiu parar de choramingar. Acordou muito antes do que gostaria porque, do contrário, não teria tempo o suficiente para terminar os deveres. O café da manhã não parecia ter gosto algum e mais uma vez, Kim anunciou que precisava partir.

Porchay sentia-se devorado pelo tempo, pelas responsabilidades e um pouco pela solidão recente, a qual rapidamente se desacostumou. De qualquer forma, não se achava ambicioso, seu único plano era terminar suas tarefas o mais rápido possível, dormir cedo e descansar por todo o domingo, sem precisar lidar com o estresse dos deveres incompletos.

Com lágrimas finas nos olhos, bocejou longamente, abrindo a boca à máxima capacidade. O anoitecer já se apresentava através da janela da antesala. As luzes amarelas estavam acesas à meia intensidade e ele repousava no piso diante da mesinha de centro, onde estavam espalhados seus cadernos, livros e canetas.

Fez um bico com os lábios, lembrando como, naquela manhã, Kim o ajudou explicando um pouco de teoria musical, sobre o desenvolvimento e metodologia da análise e composição de melodias, enquanto escutava-o maravilhado. Desfrutou muito da forma na qual Kim se expressou e a paciência com que, em voz baixa e profunda, repetiu todos os detalhes que não pôde entender de primeira.

Suspirou. Sentia sua falta, já que logo após sua sessão curta no estúdio, ao invés de comer com ele, Kim se despediu dizendo que deveria comparecer em alguns encontros a pedido de seu pai, desaparecendo assim por horas a fio. Encarou o relógio redondo que pendia no centro da parede. Eram quase 8:00 p.m e justo quando começou a considerar ir até Tankhun para passarem um tempo juntos, a porta abriu dando passagem ao objeto de seus pensamentos.

— Ei… — Kim falou sem emoção, adentrando o lugar. — Ainda está ocupado? — perguntou, enquanto desabotoava a camisa branca com uma mão, botão por botão, mostrando a camiseta de gola em V que vestia por baixo.

— Quero morrer… — resmungou, deixando-se cair sobre a mesinha de centro. — Preciso preparar uma melodia de três acordes no violino — fez um bico.

Os passos de Kim se aproximaram até chegar nele, bagunçando seus cabelos de maneira tranquilizadora.

— Não é tão difícil — sentou no sofá atrás deles. — Amanhã estarei livre o dia todo e posso te ajudar — acariciou sua nuca com as pontas dos dedos, causando um calafrio que o percorreu por inteiro. Fechou os olhos. O tato de Kim era eletrizante. Podia sentir em suas extremidades a reação química que estalava em seu cérebro cada vez que suas peles se encontravam. — Tenta descansar — sussurrou, terminando de tirar a camisa, jogando-a na mesa em que Chay estava estudando.

Te conheço? (KimChay+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora