Perfect Kidnapping (CAMREN G!P)

Starry sky

Tudo pareceu ficar em câmera lenta, e ouvia se apenas nossas respirações em ritmo acelerado. Com minhas mãos e pés amarrados agora com a corda, em nós perfeitos e muito bem calculados, me sinto a mercê de seus desejos insanos.

- Você só geme se eu mandar e só goza quando eu falar pra você gozar, entendeu?

- S...Sim!

Dito isso, ela segura meu queixo com a maior delicadeza do mundo, como se eu fosse quebrar, e então inclina meu rosto para a encarar, e não me canso de pensar que esses olhos são como um labirinto proibido, no qual eu estou perdida e temo já não achar mais a saída. Seu olhar corre por todo meu corpo, e sinto minhas bochechas queimarem quando me lembro que estou vestida apenas com a calcinha de renda que eu havia vestido mais cedo.
Sinto seu polegar acariciar a maçã do meu rosto e então fecho os olhos com o gesto. Como um ser pode ser tão grosso e frio e alguns segundos depois tão carinhoso e gentil?

-Você fica linda quando está com vergonha- Tenho certeza que agora estou mais vermelha que um pimentão.

- Ah, e.. Eu..

- Shhh!- Ela coloca seu dedo indicador em minha boca em sinal para que eu me calasse e me sinto atordoada com isso, ela me droga apenas com seu toque.

- Esse rostinho de menininha inocente, essa marra toda de garota durona, esse cheiro delicioso que vem de você e essa boca doce que mais parece um convite para o inferno, você tem noção de como me deixa? Caralho, quero foder com você até amanhecer e depois foder mais, mas eu me sinto uma maldita por querer fazer coisas tão insanas com você, por que você é boa, e eu sou apenas uma filha da puta quebrada e que não merece nada vindo de uma pessoa como você, então eu te dou uma última opção de escolha de querer continuar ou não!

Meu coração e minha cabeça estão a mil, nunca ninguém havia me dito algo assim, e dá pra ver que ela usou palavras sinceras, e essa é a hora em que eu deveria dizer que quero que pare, mas por mais que eu formule a frase em minha mente, as palavras não saem da minha boca, não, eu não quero que ela pare, e isso é terrível, mas não me importo agora.

- Eu quero, quero isso tanto quanto você, quero que você mostre toda essa escuridão que está aí dentro, por que assim que nossos olhares se cruzaram, algo dentro de mim se ascendeu, e tudo bem se isso me queimar, estarei em chamas por você e se isso me consumir e me dar vida ao mesmo tempo, que seja!- Assim que termino de falar essas palavras ela me puxa pelo antebraço e se senta na cama, se inclina para o lado e toca em algo que faz a iluminação do quarto ficar em uma cor avermelhada, tudo parece mais obscuro e extasiante agora.

Depois disso, ela tira sua gravata e faz com que eu me deite de bruços em seu colo. Sinto seu dedo traçar o caminho da minha nuca até um pouco acima da minha bunda, e solto um grito assim que minha pele arde no local em que sua mão havia parado o trajeto.

- Eu te disse Cabello, você foi uma garota muito má!

E sua mão novamente se colide contra minha pele, mas a dor é diferente, e sinto algo crescendo, minha intimidade fica mais molhada ao ponto em que sua mão me dá tapas fortes, já não sei bem se quero gemer ou gritar.

-Shhh! Eu não mandei você gemer ainda.- Sinto suas mãos me puxarem e me colocarem sentada no colchão, minhas nadegas estão dormentes e tenho certeza que os hematomas estarão lá amanhã.

- Deite-se!

Faço o que ela mandou e a vejo desabotoar sua camisa e assim que ela tira, posso ver seu abdômen definido, não de um jeito exagerado, mas na medida certa, mordo meu lábio com força, isso ainda parece tão errado. Seus olhos prendem os meus agora e o ar parece ameno, ela faz com que eu me deite mais no centro da cama e se posiciona em cima de mim, amarrando minhas mãos já atadas pelas cordas, na cabeceira da cama. Então, sua boca finalmente toma a minha em um beiio lento que faz com que borboletas surjam em meu estômago, lento e intenso, suas mãos seguram as minhas e acariciam meus braços depois.