Dois lados da mesma moeda (Imagine Jihyo) - Twice.

Avalanches aparecem para te derrubar, fique bem.

Pov Jihyo

- ....S/n ?. - se vira ficando de frente para mim.

S/n - Bom dia, Jihyo. - um pequeno sorriso surge em seus lábios que faz meu coração acelerar.

Como ela pode ser tão perfeita ? Devo estar apaixonada demais ? Boba demais ? Nunca vou me cansar de ver ela me encarando com aquele olhar penetrante, do seu jeito calmo - que aparece poucas vezes -, do seu jeito reservado e misterioso que me faz ser atraída por ela. Tentação e curiosidade se colidem em igual quando meus pensamentos são ela, "- nunca que eu poderia imaginar acabar nutrindo sentimentos pela pessoa que eu mais odiava, a vida é engraçada em meio a imprevistos". Ser capaz de querer ficar com esse alguém, lhe traz novos sentimentos, novos jeitos, novos gestos, novas escolhas, tudo muda de um dia para o outro.

E eu estarei esperando anciosa para que essas coisas aconteçam mais e mais ao longo do tempo.

- Oi.... é, como foi que eu vim parar aqui ?. - questiono curiosa. É impensável eu achar que ela me trouxe aqui para sua casa por livre e espontânea vontade.

S/n - eu estava passando em frente a balada que vocês estavam e vi você e Nayeon na entrada. Você estava bêbada então ela me pediu para cuidar de você porque ia estar ocupada. Te levei pro meu apartamento, tive que lhe dar um bom banho, trocar suas roupas, te colocar na cama e apenas isso, nada demais. - deu de ombros. Na parte do banho fiquei espantada, ela viu o meu corpo nu. Quer vergonha senhor.

- eu não tentei me aproveitar de você né ? Por que quando estou bêbada eu posso ser impossível de cuidar.

S/n - digamos que tentou um pouco sim. - riu soprano.

- aah, me desculpe por isso. Que coisa. Além de ficar bêbada não me lembro de nada depois que saí da balada! Eu queria lembrar se consegui tocar no seu corpo, que merda!. - resmungo falando a última parte bem baixo para ela não escutar.

S/n - não precisa se desculpar, acontece. - se aproximou.

- S/a, por acaso..... eu te beijei ?. - ela fica tensa, porém suas expressões não deixavam eu ter uma ideia do que pensava.

S/n - ....não, você só conseguiu tocar no meu braço, por que a pergunta ?. - ao olhar o chão tem sua atenção de volta a mim. - parece decepcionada. - sorri mínimo de lado.

- não! Claro que não. - faço bico. - apenas queria saber.

S/n - entendo. Venha tomar café, depois eu levo você para casa.

- ok..... - sigo ela ainda com uma cara insatisfeita.

Depois de eu comer ela me levou para casa já que precisei trocar de roupa. Faço o processo rápido, nem conversei direito com meus pais, o horário de trabalho chegaria em breve. Saindo de casa nós duas vamos em direção a empresa entre pequenas discussões e conversar aleatórias.

Pov S/n

Estou agora numa reunião super "divertida", com velhos nojentos que só querem tirar meu lugar de direito entre outras coisas banais e idiotas. Tão patéticos. Esperam eu fracassar e errar na intenção de puxar o tapete debaixo dos meus pés e ver o tombo do século. Sempre é bom sonhar, o difícil é o fazer se tornar um fato, e é uma coisa que não vão conseguir facilmente, ainda mais de mim.

Olho em seus rostos e só vejo o embaçado cheio de rabiscos junto de ganância, podridão, e egoísmo saindo de seus corpos sem alma emanando o completo vazio. Pessoas desprezíveis.