Dois lados da mesma moeda (Imagine Jihyo) - Twice.

Alguém novo.

Pov S/n

Mas antes de me deleitar com prováveis momentos bons ao lado da garota que amo, devo acertar as contas com um certo incomodo em minha vida. Ando em direção a sala de Daniel. Depois do grande desastre que foi o final daquele baile, irei querer boas explicações do porque ele teria feito uma merda tão gigante como aquela. Abro as portas de forma bruta sendo direta ao ponto.

- comece a se explicar, não que vá fazer alguma diferença!. - jogo em seu rosto os papéis que segurava em mãos. Ao esperar os objetos finos caírem ao chão, arruma a gravata enquanto se levanta, como se aquilo não tivesse o tirado do sério, porém sei que segurava a raiva ao máximo.

Daniel - sabe o mais engraçado irmã ?. - pronuncia a última palavra entortando a boca com desprezo. - é que você conseguiu. - um riso ligeiro anasalado saiu mostrando o quanto indignado estava. - você conseguiu o.... impossível. Eu até poderia admirar essa conquista se não fosse a coisa mais asquerosa já vista por mim, ....por todos na verdade. Acha que tem o direito de amar igual ao resto de nós ? Logo uma anormal ?. - negou com a cabeça inconformado. - cada vez que vejo tocando o corpo de Jihyo sinto vontade de vomitar. Pobre Jihyo.... Deveria nem desejar ter nascido por tela ganhado com palavras ilusórias!. - bate o punho na mesa. E eu ? Sentia vontade de quebrar ele todo.

- a inveja é perigosa irmão. - o sarcasmo nem vinha dessa vez pelo tanto que a paciência havia a um bom tempo se dissipado lidando repetidas vezes nessas mesmas situações desgastantes. - não ganhou o brinquedo que queria, esse é o motivo de tanta birra ? Sabemos quem é o irmão mais mimado, certo ? Fico triste ao saber que seu cérebro sempre será de uma criança para sempre e que nunca vá entender realmente o que é ser um adulto nessa vida.

Daniel - ....Dessa vez você tem razão. - saiu de trás de sua mesa andando em passos lentos até mim. Chegando bem perto, próximo ao meu ouvido, falou sussurrando: - uma coisa acertou. Ser mimado sempre me deu tudo o que eu quis, e você S/n ? Uma tarde de inverno é tudo o que ganhou do nosso pai-.... - não esperei finalizar suas palavras nojentas. Um soco foi o suficiente em o derrubar no chão.

- acha engraçado ?!!! Repete, repete o que falou! Repete para eu acabar com a tua raça desgraçado!!. - entrando numa fúria descomunal, sentei encima dele o golpeando de um jeito afobado.

Daniel - para-.... Segurança-.... Seguranças!!!. - gritou desesperado. Agarro seu pescoço o fazendo deitar no chão. Ele se debatia buscando por ar.

- você queria isso e está fugindo ?! Deixa eu te retribuir o mesmo que fez por mim - falei friamente olhando seu rosto ficar avermelhado em pouco tempo.

Um pensamento se passou pela minha cabeça a todo momento antes dos seguranças virem me tirar de cima dele. "Acabe com isso de uma vez e seja feliz. Mate, mate ele". Sei que não pensei racionalmente, mas.... estou cansada, cansada demais dessa merda toda.

Ao olhar ao meu redor as pessoas olhavam pra mim como se eu fosse um monstro. "Vocês então julgando a pessoa errada".

Daniel - o que eu fiz.... cof cof.... pra você S/n ?

- existiu! Você é a porr* de uma desgraça na minha vida. Por que não morre de uma vez e me deixa em paz ?!!. - tentei avançar nele de novo mas os seguranças estavam atentos aos meus movimentos.

Daniel - seu animal selvagem!

- se acha tão homem de verdade, então porque não vem aqui mostrar seu covarde que se esconde nas costas daquele filho da put* do seu pai ?! Me solta caralh*!

Sr.In - a bagunça parou aqui e agora!!. - a voz estridente me fez parar imediatamente. - Daniel, volte para sua sala. O resto dos fofoqueiros de plantão voltem ao trabalho, e você S/n, fique aqui mesmo. Podem se retirar. - pediu aos seguranças e assim fizeram.