Fundo

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Bem lá na extrema profundidade do poço, era procurado a esperança e cura para aquele pobre coração que foi lentamente arracado e estava se decompondo.
Crianças brigavam lá perto diariamente, o sorriso contagiante dos pequenos faziam o coração invejá-los, no começo aquela pobre alma desgastada quase morta, via as crianças como motivo para não parar de bater seu coração, entranto ver tanta felicidade fez o odiar, odiar, odiar, odiar, odiar aquela visão, era inevitável nada que elas tinham foi lhe dado no passado. Era certo culpar aquele coração?
Em uma tarde normal e alegre, as crianças brincavam como de costume. O coração triste e abandonado, jogou todos seus prantos naquela tarde. Sua tristeza convertia no ímpio, ele queria gritar, mas não podia. Queria sorrir, mas não podia. Queria ser amado, mas não podia. Queria amar, mas não podia. Queria descarregar, mas não podia.
Ó pobre coração, tenta coisa que tinha que suportar. Ele atingiu a perfeição, mas nunca ganhou o que queria. Qual era o porquê do amor ser não complexo? Por que aquele colapsado coração era tão indeciso?
Ele só podia tirar a felicidade e sorrisos daquelas crianças. Decidira então fantasiar uma nova vida, arrancou, arrancou, arrancou com todo a intensidade o que aquelas crianças tinham.           
Não, não havia mais crianças.
O coração percebeu que nada que aquelas crianças tinham foi lhe dado, pois o amor e felicidade não é roubado. Ingênuo o coração que achou que sua crueldade resolveria seus problemas.
Ele não tinha felicidade, nem as crianças para assistir.
O poço se enchia com as dolorosas lágrimas do pequeno e estúpido coração. Já o coração sucumbiu com a tristeza, inveja, solidão e exaustão.
Os espíritos limpos perdoram o pobre coração e foi levados a limpo céu de uma linda manhã. Por outro lado. O coração era apenas uma criança perdida, mas foi punido com o esquecimento de sua existência. 

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