Suzie aproveita a oportunidade para tirá-lo de cima dela o empurrando para o lado, depois, acertando um chute na costela do tal.
ela consegue levantar rapidamente, alcança a porta, mas esqueceu que a havia trancado. a figura se recompõe e levanta, tentando acertar a faca em suzie, que é mais esperta e lança um jarro de flores no tal, depois o empurra para cima da mesa de centro e corre o mais rápido que consegue. a garota sobe as escadas com um pouco de dificuldade ao ver que o máscarado insistia em segui-la. ela consegue adentrar seu quarto, tranca a pota rapidamente e alcança o telefone fixo que tinha ali. a figura de manta preta dá alguns chutes e murros na porta enquanto Suzie disca o número da polícia. a garota finalmente consegue chamar ajuda, acionando todas as unidades que logo estavam a caminho. ela explica a situação, mas se assusta quando Bailey aparece repentinamente em sua janela. ela então corre até o rapaz e ajuda a passar o garoto pela janela
— eu tentei entrar pela porta da frente, mas tava trancada - a garota estava trêmula, pálida, com medo.
— tá tudo bem?
— e- ele tá na casa... ele vai matar a gente bailey...
— tá tudo bem, ele foi embora, eu o vi quando estava vindo para cá - assim que bailey finaliza, algo cai ao seu lado, chamando a atenção de Suzie e logo a assustando. ela olharia para o rapaz com um olhar molhado, negando diversas vezes com a cabeça enquanto se afastava para trás
— Suzie, você tá legal?- Bailey tenta alcança-la
a morena então corre rapidamente, abre a porta do quarto e consegue descer as escadas
— SUZIE, CALMA, VOLTA AQUI! - o menino estava logo atrás dela, tentando convence-la de parar de correr, o que era falho.
Suzie então consegue chegar até a porta principal, onde a abre e grita ao ver a pessoa com máscara ali. a pessoa com máscara também começa a gritar vendo a moça
— meu deus, me desculpa por isso! eu encontrei jogada aqui, não podia ter feito isso - era o policial Dylan com a máscara em seu rosto, falando
(quebra de tempo.)
— quieto, coloque juntes suas mãos. você tem o direito de permanecer calado - Dylan ordenava enquanto algemava Bailey
— MAS EU NÃO FIZ NADA! CARA, TÁ MACHUCANDO - Bailey tentava relutar contra o que Dylan estava fazendo. o mesmo gemia.
— você tem direito a um advogado.
— mas eu não fiz nada, me solta! pergunta, pergunta pra suzie!
o xerife chega ao local do acontecido, Dylan o avista e pede para que os outros policiais tomem conta de Bailey
—quem é esse, Dylan? - o xerife aponta em direção a Bailey
— Bailey Loomis. - Dylan respondia enquanto descia do carro. logo ambos são surpreendidos quando Bailey chega
— Xerife , você tem que me ouvir, eu não fiz nada! manda esses caras me soltarem, não fui eu que ataquei a Suzie - Bailey ainda luta para que tirem aquela algema dele
— chama meu pai, chama ele - Bailey era colocado no carro enquanto falava
— SUZIEEEEE - o carro parte dali levando o rapaz.
— a Suzie é mais durona do que aparentava, Xerife - Dylan falava enquanto andava ao lado de seu chefe. os dois caminham até a ambulância
— você tem condições de passar na delegacia pra responder algumas perguntas? - o homem dizia enquanto suzie era tratada
Tori chegava em seu carro e observa a movimentação agitada. a loira corre até onde sua amiga estava, elas se abraçam assim que a mesma a ver
— tá tudo bem com você? me desculpa ter atrasado - a garota acariciava os fios de sua amiga, até que tem seu braço puxado
— o que tá fazendo? não pode ficar aqui, é a cena de um crime! - Dylan diria enquanto segurava sua irmã
— tá tudo bem, ela pode ficar aqui - Suzie sai em defesa da amiga
— o pai dela está fora e ela ficará na nossa casa - Tori arrumava a manga de sua blusa
— a mamãe sabe disso?
— mas é claro que sabe seu bobão!
Suzie é liberada da ambulância e com a ajuda de Tori, as duas saem dali. Dylan entrega a máscara para o xerife
— ela é assustadora - o homem entra na viatura. o xerife observa por alguns minutos e logo faz o mesmo que o policial, entra na viatura.
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Gwen chega em seu carro, a mesma sai e logo ordena para que seu câmera Men ligassse a câmera, para que comece a filmar.
— droga! - a mesma resmunga quando ver todos indo embora. a mesma tenta bater na viatura em movimento para parar, mas é ignorada.
Tori anda sozinha até o seu carro que estava ali, ela é seguida por Gwen que logo busca resposta para suas perguntas
— queridinha, a Suzie tava naquela viatura ali?
— olha, não sei de nada tá bom? - Tori diz ao entrar em seu carro
— bom, eu soube que tinha uma pessoa mascarada e que a Suzie quase foi morta - Tori fica calada e ignora Gwen
— da pra me responder?
— você é uma vadia e deixe a Suzie em paz! - a menina se retira junto ao seu carro, indo embora dali. o câmera surge assim que a loira parte
— ué, aonde ela tá indo? - ele observa o carro sumir
— escuta, eu sei que o seu salário não é um dos melhores, mas quando eu disser que é rápido, por favor, seja rápido. - Gwen fala com grosseria, saindo de cena após o esporro.
(...)
a delegacia estava em um movimento gigantesco após os acontecimentos com Suzie. o delegado colhia os depoimentos da vítima e do acusado, para chegar em uma conclusão final.
Gales Weathers não perdia tempo, pois a mesma ja estava plantada em frente a delegacia enquanto reportava os acontecimentos. a jornalista estava prestes a adentrar o ambiente policial, mas foi barrada por um dos homens fardados, alegando que ali não era o lugar e nem o momento para a mesma estar.
— escuta aqui, você sabe com quem tá falando? - Gale se aproximava do homem,
com os olhos ferventes de pura indignação.
(...)
Bailey ainda não acreditava que aquilo estava a acontecer com o mesmo. ele estava sendo levado enquanto Suzie aparecia, se sentando com um olhar triste e uma feição de quem não dormia a dias
— SUZIE, VOCÊ ME CONHECE! SABE QUE JAMAIS FARIA ISSO COM ALGUÉM, AINDA MAIS COM VOCÊ! - ele tentava contato com a garota que estava de costa, mas seu esforço era em vão.
Suzie tem seu olhar tomado por água, formando uma feição de choro e um sentimento de aflição. a mesma se alivia quando ver sua amiga Tori chegando no local. as duas se olham e a loira imediatamente corre em direção a sua amiga, alegando que a levaria dali
— desculpem, mas não podemos saber quem estava fantasiado, porque vendem aquela fanti em todos os lugares - o xerife diria ao se aproximar das duas meninas
— Dylan, você pode levar a gente agora? - Tori diria furiosa, já não aguentava aquilo tudo e queria tirar sua amiga dali
— não posso, estou em meu horário de serviço
— bom, eu não ligo, agora estou indo. - Tori pega o braço de sua amiga e a puxa em direção a porta. antes que ambas saiam, o chefe de seu irmão aparece
— Dylan, leve as garotas até o carro para evitar a impressa. - o xerife encara a loira ao lado de seu patrão, logo saindo do estabelecimento com raiva para guiar as duas meninas pelos fundos.
— fiquem aqui, vou pegar o carro e trazer até vocês.
para a infelicidade de muitos, Gale observou as garotas sairem pelo fundo e tratou de ir até lá rapidamente junto ao seu câmera.
— deve ter sido uma noite e tanto pra você, Suzie - a mulher falava enquanto botava o microfone na cara de Suzie
— a Suzie não vai falar sobre o assunto. se quiser saber detalhes, entre em contato comigo - diria a loira se metendo na frente de ambas
— não, eu posso responder sim - Suzie acalmou sua amiga, a afastando pra trás e ficando frente a frente com a Gale.
— ela só tá fazendo o trabalho dela. o livro contando a história da minha irmã sai esse ano?
— sim, querida. - Gale responderia com um sorriso ladino
ao obter tal resposta, Suzie não se contem e acaba acertando um soco no rosto da repórter, onde a mesma quase cai, mas é segurada por seu câmera. Dylan então chega, segurando Suzie e puxando Tori, levando as duas adolescentes para o carro.
(...)
Tori e Suzie estavam juntas naquela noite, rindo do acontecido de mais cedo, especialmente a loira.
— você acha mesmo que foi o Bailey? - a loira se deitou de lado e apoiou a cabeça em sua mão, esperando a resposta da amiga
— bom, ele tava lá
— acho que foi ele. quando nós éramos pequenos, ele espiava eu me trocando no vestiário feminino, era sinistro.
as garotas são interrompidas ao a porta se abrir, surgindo a mãe de Tori com o telefone na mão
— estão ligando e é pra você Suzie - a moça estende a mão junto ao telefone
— é meu pai? - a morena se levanta animada
— acho que não.
— bom, então manda deixar recado - diria Tori.
— NÃO, eu vou atender - Suzie então pega o telefone e se levanta da cama, indo atender a ligação.
— alô?
— olá Suzie - a mesma voz de antes voltava a tormentar a garota
— não... - com os olhos enchendo de lágrimas, a garota entra em negação com a cabeça, fazendo Tori se levantar
— me deixa em paz! - Suzie desliga o telefone
— quem era?
— era ele... - a morena se senta na cama, com as mãos penetradas em seu cabelo
Dylan chega com uma arma em suas mãos, indo em direção ao telefone e colocando em seu ouvido, mas não havia mais ninguém do outro lado da linha.
(...)
a televisão estava ligada, noticiando os últimos acontecimentos e dentre eles, o ataque de Suzie do dia anterior.
— Suzie Prescott, irmã de Kate Prescott, escapa de ataque mórbido da noite anterior. Sheron Prescott, que está presa por ter sido flagrada em uma cena de assassinato, aguarda julgamento. vale lembrar que suas filhas, na época em que foi presa, declarou ser contra aos possíveis crimes que a mesma cometeu. - a jornalista ainda falava, mas é interrompida por Tori que desliga a televisão.
— isso não vai acabar nunca? - Suzie diria com os olhos novamente cobertos de lágrimas
(...)
era dia e as garotas estavam se preparando para ir a escola, até que dylan chega e se junta as duas.
— bom, o Bailey foi solto por falta de provas. o celular dele estava limpo e não tem como ele ter feito as ligações pra você Suzie. vai levar um tempo pra descobrir quem foi.

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scream 1996
TerrorUma estudante do ensino médio, Kate Prescott, recebe um telefonema de uma pessoa desconhecida, perguntando-lhe: "qual seu reality show favorito?" a situação se agrava quando a pessoa desconhecida transforma a ligação em uma conversa sádica e ameaça...