My little secret..

Por pouco...

Abro meus olhos e me encontro deitado sobre o chão do meu quarto, logo me vem uma imensa dor de cabeça, me espreguiço e me levanto daquele chão gelado.

Tento raciocinar o por que estava no chão, mas me lembro vagamente de ontem a noite e minha dor de cabeça só piora minha situação.

Lembro-me que por algum motivo que deveria ligar para meu pai, então decido procurar por meu celular, reviro a casa por completo e não o encontro.

— Onde diabos coloquei?? - Coloco minhas mãos sobre a testa.

Estou frustrado por não ter encontrado.

Reorganizo as coisas onde estavam anteriormente. Vou até meu quarto e arrumo minha cama e logo vou ao banheiro do meu quarto tomar um bom banho, logo após o banho me visto e faço minha higiene matinal.

Vou para cozinha preparar um café da manhã, faço um café e ovos mexidos com bancon. Depois de tomar meu café da manhã, vou até a sala de estar, tentar usar o telefone fixo que uso como decoração, para ligar para meu pai.

— É tão antigo, ainda me pergunto por que ainda tenho isso. - Pego o telefone, o coloco em minha orelha e teclo nos botões de silicones o número de meu pai.

Depois de três tentativas sem sucesso ele me atende.

— Dean? É você? - Sinto um alívio em escutar a voz de meu pai.

— Sim, sou eu pai, por que? aconteceu algo?? - perguntei preocupado.

— Pensei que fosse sua namorada, aliás oque você aprontou dessa vez? Ela estava histérica. - Meu pai tinha um tom sério, eu me pergunto o que será que Jô falou para ele.

—... - Fico em silêncio por um instante e me vem alguns flashs da noite passada em minha cabeça.

— Oque eu me lembro era que eu estava em um bar junto com a Charlie, a Jô apareceu por lá e eu me escondi dela. - Apenas me lembrei disso.

— Entendi. Eu estava preocupado com você, te liguei várias vezes oque aconteceu?? - Meu pai parecia estar realmente preocupado.

— Eu não lembro onde deixei meu celular, procurei pela casa inteira e nada. - Não faço a mínima ideia de onde ele está.

— Pai... oque você disse para Jô? Quando ela perguntou onde eu estava. - Estava um pouco tenso com a resposta.

— Eu falei que você dormiu aqui e que você deixou o celular na sua casa. - Ele ri baixo.

— Pai, você me salvou. - Digo aliviado.

—Eu nem sei como te agradecer, muito obrigado mesmo. - o agradeço.

— De nada meu filho... - Meu pai parecia querer me contar algo.

— Quando que você vai vir me visitar? Sinto sua falta e seus irmãos também. - Diz meu pai em um tom calmo, realmente faz tempo que eu não o visito.

— Eu ando ocupado com a universidade, mas acho que no próximo final de semana eu vou conseguir, pode ser? - Acho que não seria uma má ideia visitar minha família.