love story - narusasu

16.

O dia estava muito propício a cuidar dos animais, colher frutas e fazer café, e era exatamente isso que Sasuke e Naruto estavam fazendo, divididos em funções: Sasuke estava moendo os grãos de café enquando Naruto pegava algumas frutas, e logo depois, os dois iriam cuidar dos animais. Tudo correu em paz, dava para sentir o cheiro de tudo fresquinho a milhares de quilômetros, os dois estavam felizes por isso, uma casa cheirosa e com bastante coisas gostosas para comer, Sasuke precisava lembrar de fazer alguns bolos e tortas com tantas frutas.

  Quando enfim acabaram seus afazeres de cozinha, foram para os animais, como o dia estava quente, todos eles gostaram dos banhos e cuidados que ganharam, principalmente o cavalo Ernesto e os dois porquinhos, Olga e Carlos Prestes.

- Sasuke, acho que a Filó está brava. - Naruto comentou enquanto tentava dar banho na vaca, que tinha quase lhe mordido no mínimo 5 vezes.

- Ela está sensível, é diferente. - Sasuke riu baixo enquanto olhava aquela cena enquanto dava banho na outra vaca, Deodora.

- Claro, quando você está sensível tenta me morder também? - O loior revirou os olhos e ouviu uma risada mais alta do moreno. - É isso mesmo, pelo contrário, você só quer carinho, e massagem no seu pé, diferente da Filó que quer arrancar meu braço.

- Mas eu não sou uma vaca, Naruto. - Sasuke sorria, olhando o outro, e nesse meio tempo da conversa terminou o banho de Deodora, então resolveu ir ajudar o loiro, antes que tivesse que lhe levar no hospital tem um braço ou algo do tipo, não saberia explicar isso a Kushina. - E quando você está carente também fica todo dengoso, temos sensibilidades diferentes.

- Não fico não! - Naruto franziu o cenho e olhou o outro indicando, que riu da situação. - Pare de mentir, seu mentiroso.

- Claro que fica, parece um gatinho me abraçando e até morde minha barriga as vezes, vou tirar esse seu costume destrutivo até.  - Ele afirmou.

- Isso é tortura comigo, Sasuke! - Naruto choramingou e negou rapido, soltou o balde com água e abraçou o moreno, beijando seus cabelos e apertando sua cintura. - Se você fizer isso eu morro de tristeza!

- Morre nada, isso é drama seu. - Ele sorriu e encostou os narizes, dando um beijinho de esquimó.

Aquela ação incendiou os dois, apesar de estarem próximos e carinhosos com o outro, nunca chegaram na parte do beijo, então aquela proximidade de lábios era algo totalmente novo. Eles se olharam por alguns segundos e sorriram, encostando as bocas em um selinho carinhoso e demorado.

E aquele simples selar, evoluiu para um beijo lento e cheio de toques, que fazia o coração deles acelerar, mas em batidas sincronizadas, como se fossem complementos do outro, e não dois corpos diferentes. Eles agiam em sintonia, sabiam exatamente onde ir ou onde colocar as mãos, como se pertencessem ao outro, como se tivessem se conhecido uma vida inteira. Aquele beijo era o mais real e certo que eles já deram na vida inteira.

Quando o beijo acabou, eles queriam muito mais, então repetiram aquela ação pelo que parecia horas, incontáveis vezes, eles nunca poderiam cansar do outro. Quando aquele beijo realmente chegou ao fim, eles sorriram de forma sincera e voltaram a dar banho nos animais, com uma expressão boba no rosto de quem tinha acabado de beijar seu primeiro amor na escola.

Acabaram de fazer tudo naquela manhã, então entraram em casa e tomaram banhos demorados, logo depois almoçaram e foram para a sala, Sasuke se sentou no sofá e Naruto deitou por cima dele, sorrindo de forma travessa.

- Então quer dizer que meu costume é destrutivo, senhor beijoqueiro?

- É sim, basta olhar as marcas que você deixa na minha barriga. - O moreno riu com o apelido e começou um carinho leve nos cabelos dourados, como fios de ouro.

- Uma marquinha de amor, nada demais. - Ele negou e segurou a blusa do outro, levantou um pouco e começou a dar beijinhos, mordendo levemente. - Eu adoro sua barriguinha.

- Estou vendo isso. - Sasuke sorria com Naruto da maneira mais fácil que poderia existir, mas tambse sentia muito amado por tudo que o loiro fazia. - Naruto.

- Hm? - Ele levantou a cabeça e olhou aqueles olhos preto e violeta, a medida que eles passavam mais tempo juntos, Sasuke usava cada vez menos as lentes.

- Acho que realmente seria legal a escola que você quer abrir, você seria um ótimo professor, mesmo que não ache isso. - Sasuke lembrou das primeiras conversas, onde Naruto disse que era formado em Sociologia. - E eu acho que não seria ruim te ajudar, meus patins estão enferrujando.

- Sério, Sas? - Naruto arregalou os olhos e sorriu grande, abraçando ele apertado.

- Sim! Eu acho que vai ser muito bom! - Sasuke retribuiu o abraço e fechou os olhos, respirando fundo. - Vamos trabalhar juntos e mostrar nossa arte para essas crianças, meu céu.

- Vamos sim, vai ser incrível, eu prometo. - Naruto respondeu e beijou todo o rosto bonito de Sasuke, que se deleitava com o carinho e tanta compreensão e companheirismo que Naruto exalava. - Eu vou avisar para a minha mãe.

- Eu também vou avisar para o meu irmão, acho que ele vai ficar feliz. - Ele afirmou.

- Sabe, Sasuke? - Naruto se sentou e sorriu. - Você quer sair comigo? Em um encontro?

- Um encontro? Claro que eu quero, Naruto! - Sasuke respondeu animado e abraçou o loiro apertado.

Bom, já fazia um tempo que Sasuke saia para encontros, ele estava bem nervoso com isso, mas o que poderia dar errado? Eles estavam praticamente juntos, se viam toda hora e faziam tudo juntos!

Depois do convite, eles se deitaram novamente e Naruto entrou em contato com o dono da pista de gelo, informando seu desejo pelo espaço. A conversa foi rápida, já que Naruto preferiu pular a parte de conhecer o local, então so iria aguardar os papéis ficarem prontos para a compra ser, enfim, finalizada. Ele também começou a procurar algumas construtoras para que pudesse fazer uma reforma na posta, e mesmo tendo um Sasuke irritado no seu ouvido falando que ajudaria nos valores, o loiro ignorou prontamente e continuou sua busca.

- Podemos comprar os equipamentos quando tudo estiver pronto, o que acha, Sasu?

- Acho bom, eu vou falar com algumas pessoas que fabricam patins de crianças e adolescentes, acho que ainda tenho o contato deles. - Ele afirmou.

- Mas Sasuke, como você se sente sobre isso? Sabe, eu não quero forçar você, seu tempo e desejo são diferentes dos meus.

- Eu estou bem, Naruto. Eu preciso seguir minha vida, e ensinar é minha paixão, seja história ou patinação no gelo, eu quero isso, não sabia que queria tanto até você me convidar para fazer parte.

- Então se é assim, pra mim está ótimo.

Eles sorriram e se abraçaram novamente, começando outro beijo carinhoso e cheio de afeto. Eles estavam juntos agora, o coração deles não eram mais sozinhos, tinham alguém para voltar para casa. A casa deles.