△•[arrependimento]•△

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Olá meus morangos, suas criaturas sedentas por fanfic e putarias, venho aqui entregar a vocês mais um capítulo :)

⚠️⚠️ violência ⚠️⚠️

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       Abri meus olhos, me incomodando com a luz, minha cabeça estava doendo e nem sequer sabia onde eu estava. Percebi que estava deitado em um sofá branco e grande, era bem confortável e tinha uma coberta leve por cima de mim.

       Me sentei e esfreguei meu rosto, assim que fiz isso senti um arrepio, aqueles olhos estavam me encarando, aqueles olhos azuis penetravam minha alma. No sofá logo a frente do que eu estava, Deidara bebia algo que provavelmente seria alcoólico.

       — Como se sente? — ele me perguntou, largando o copo na mesa de centro e se levantando logo depois.

       — Estou com sede... — minha visão ficava embaçada algumas vezes, mas logo se estabilizou.

       — Vou pedir para o Kisame trazer água e algo para você comer também, descanse! — ele falou, observei ele e pude ver que uma de suas mãos estava enfaixada.

       Ele saiu do cômodo, me deixando no completo silêncio, vi na porta aquele ruivo de antes, Sasori era seu nome, eu acho.

       —  Oi?... — falei, vendo ele me encarar com uma cara de bunda.

       — Oi. — o ruivo respondeu, se aproximando e segurando meu rosto e abrindo mais um de meus olhos, parecendo analisar o mesmo.

       — Sua pipila voltou ao normal, o efeito da droga já passou! — ele me informou, se afastando e sentando no sofá. — Deidara ficou aqui esperando você acordar desde que chegamos, ele estava preocupado!

       —  Preocupado? — fiquei meio confuso, como ele poderia se preocupar comigo sendo que mal nos falamos?

       — Entendo o porque você está assim. — ele inclinou um pouco as costas para minha direção — o Deidara normalmente odeia todo mundo, mas ele gostou de você! — Sasori  falou, dando uma risadinha — não conta para ele que te falei isso, ele vai me matar!

       Ele falou, ficando ali bastante tempo, mas em certo momento saiu disparado quando escutou o barulho da porta abrindo, olhei para lá e vi Kisame, segurava em uma mão um prato e na outra um copo, ele se aproximou e largou sobre a mesa de centro.

       —  Filés de salmão assado com vegetais e molho apimentado, servi pouco pois não sei quanto você come, se quiser mais é só me chamar, e um copo de água que Deidara disse para trazer para você! — ele falou educadamente.

       — Onde ele está? — peguei rapidamente o copo de água, bebendo tudo de uma vez.

      — Ele foi resolver algumas coisas, logo está de volta! — ele sorriu, pela primeira vez pude ver que os dentes dele eram bem afiados — mais água?

       — Sim, por favor! — suspirei, entregando o copo vazio para ele.

       Ele então saiu, não estava com muita vontade de comer, então fiquei apenas beliscando pedacinhos pequenos de salmão, logo ele trouxe o copo de água, saindo novamente.

       Larguei o garfo, me deitando no sofá macio e branco, pude sentir em uma das almofadas um perfume bom, o reconhecia, mas não lembrava exatamente de onde era. Deitei minha cabeça nessa almofada e cochilei, estava exausto.

       ......

       Arrumei minha franja grande, arrumei meu terno e entrei naquele galpão.

       — Senhor Deidara! Como o tal de Obito está? — um homem que trabalha para mim veio me perguntar assim que me viu.

       — Está bem, chegamos antes que aquele arrombado pudesse fazer algo com ele! — puxei a carteira de cigarros em meu bolso, tirei dali um e o homem imediatamente o acendeu para mim.

       Me aproximei mais dos fundos do galpão, vendo mais alguns dos meus caras parados e em frente a eles, jogado no chão, Kin, ele ergueu a cabeça assim que parei em frente a ele, me deixando ver os machucados que eu havia deixado após socar seu rosto dentro daquele quarto.

       — Queria foder, mas quem saiu fodido foi você, não é? — dei um sorriso divertido.

       — Pelo amor de Deus, me deixe ir! — Ele suplicou.

       — Ainda não, ainda preciso fazer você pagar por ter encostado em meu homem! — fiz um sinal e então um dos meus caras chutou as costelas dele com força.

       — E-Eu não ia fazer nada com ele! Foi só um mal entendido! — a voz dele saiu trêmula, seus olhos pareciam marejados.

       — Vai chorar, é? — ri — estupradores me dão extremo nojo, você tem sorte de ninguém querer ver essa merdinha que esconde entre as pernas, pois então eu pediria para arrancarem isso na faca!

       — ME MATA LOGO, PORRA!! — ele gritou, porém eu só ri, me agachando na frente dele.

       — Não sou eu que tenho que fazer isso, mas não se preocupe, vou trazê-lo o mais rápido possível para cá! — segurei o rosto dele, vendo sua expressão de apavoro.

       Sem falar mais nada, me levantei, virando as costas e saindo do galpão.

       .......

       Acordei depois de um tempinho, assim que abri os olhos vi Deidara na minha frente, ele parecia estar prestes a me chacoalhar para eu acordar.

       — Venha, precisamos sair! — ele cruzou os braços.

       — Hun?... Para que? — perguntei ainda sonolento.

       — Só venha! — ele segurou meu pulso e foi me puxando para fora daquele local.

       Estava curioso mas ele parecia bravo, então decidi não ficar fazendo perguntas, ele me colocou em seu carro, no banco do passageiro, logo entrou no lado do motorista.

       Ele começou a dirigir, um silêncio constrangedor se instaurou no carro. Passamos uns minutos na estrada, até que chegamos em um lugar que parecia só mato, porém tinha uma estrada de terra na qual Deidara seguiu, chegamos então em um galpão velho, as madeiras pareciam podres.

       — Vamos, lá dentro! — ele foi indo na frente.

       — Por que estamos aqui? — estava meio desconfiado, olhando em volta, estranhando tudo aquilo.

       — Você já vai ver! — ele continuou andando, então fui atrás dele.

       Entramos ali, vi muitos homens, a maior parte deles com roupas completamente pretas, Deidara me guiou até que estivéssemos em frente a um homem, que eu só reconheci como o Kin após ele me olhar.

       — Você sabe o que ele iria fazer com você, né? — o loiro segurou minha mão, então colocou nela algo pesado, de metal. — Desconte sua raiva...

       Vi em minha mão uma arma, dois homens agarraram o Kin e o colocaram de joelhos no chão, Deidara foi um pouco para trás de mim e segurou minha mão, me fazendo mirar na cabeça do homem em minha frente.

       Minhas mãos estavam trêmulas, nunca tinha segurando uma arma, sequer sabia como atirar, e nem sabia se queria fazer isso...

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{My explosive "friendship"} Obidei (SOB REFORMA, AGUARDE)Onde histórias criam vida. Descubra agora