" O que significa viver? Qual é o sentido da vida? Porque razão vivemos? "... São tantas perguntas sem resposta, pra alguns é prazeroso, já pra outros, nem tanto, mas para um certo morador da cidade de Nova Iorque, no Brooklyn, viver era apenas exis...
( P.s.: Este capítulo em si não tem a intenção de incentivar nenhum dos atos acima, se sofrem algo parecido, se passaram ou se passam por isso e lhe causam desconforto, por favor não leia... busquem por ajuda, vocês não estão sozinhos. ♥︎)
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𝙿𝚘𝚟. 𝙰𝚞𝚝𝚘𝚛𝚊 ꒷︶꒷꒥꒷‧₊˚꒷︶꒷꒥꒷‧₊˚
𝐍aquela manhã de sexta- feira, o pequeno Taehyung ganhara um presente muito especial, embora não soubesse de quem, nem passou pela sua cabeça que tudo foi planejado pelo vizinho do sorriso fofo. Contente com o que ganhou, explodindo de felicidade por dentro, pegou o instrumento e passou a analisar os detalhes, o símbolo com as siglas de seu nome gravado, a madeira lisa, tudo, até que decidiu tocar algumas notas, será que lembrava da sensação? Ao menos em sua mente, as memórias, frescas, como se fosse ontem, reinavam naquele momento.
Dedilhava as cordas, logo, com o arco na mão, tocava, com tamanha delicadeza que passou a transmitir a música para o ambiente, em uma harmonia sinfônica, e não teria com o que se preocupar, afinal sua mãe já havia saído para trabalhar novamente e o irmão não voltaria hoje. Depois de uns minutos, guardou o instrumento com cuidado, depois sentou- se na poltrona de frente à sua cama e chorou, chorou silenciosamente, com as lembranças boas e ruins, fixas dentro de si.
O pequeno acabou dormindo, quando acordou já era 14:00h da tarde, assustado o mesmo correu em direção à cozinha, pegou os papéizinhos na pequena embalagem de plástico, dentro do kit de remédios, as lancetas, e mesmo odiando, sempre teria que fazer aquilo, era necessário. Então, furou o dedo com a pequena agulha, logo sentindo a dor, mesmo que mínima o causou incômodo, ele não gostava da sensação, logo após apertou um pouco a ponta de seu dedo e viu a pequena gotícula de sangue sair, pegou o papelzinho e a carimbou, depois de lamber a ferida, colocou o papel no dispositivo e viu como estava seu processo glicêmico, e deu um grito... estava a um nível baixíssimo.
Depois de fazer um lanche, esperou alguns minutos e fez o teste de novo, e deu regulado, ficou mais aliviado, porém ao mesmo tempo bravo, pois se descuidou e por pouco não parou no hospital de novo por tamanha irresponsibilidade, já era horrível sua mãe dizer sempre dos gastos com sua doença e em si por completo, se parasse no hospital de novo, ouviria sermão e gritos até os tímpanos estourarem, pois a mãe teria que sair do plantão para ir atendê- lo.
