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Maiara Carla

Eu estava em um sono profundo incrível quando ouço alguém batendo na minha porta. Eu bufei de raiva, mas não disse nada.

Ouvi a porta abrindo lentamente e passos vindo em minha direção. E então, senti o cheiro de baunilha sabendo imediatamente quem está lá.

"Maiara acorda, mamãe mandou eu te acordar então vamos," diz ela me sacudindo.

"Hmm cara é sábado porque eu tenho que acordar tão cedo,"eu reclamei abrindo meus olhos, mas me arrependendo quando o sol literalmente estava batendo em meus olhos quase me deixando cega.

"Bom dia bruxa," diz ela com um sorriso brincalhão no rosto.

"Dia," digo em um tom grosso.

"Bora miue por que você está sempre de mau humor," ela diz sentando em cima de mim e me sacudindo.

"Para porra," reclamei quando ela enfiou a cabeça na curva do meu pescoço e começou a respirar pesadamente ali. Ela sempre faz isso porque sabe que eu odeio isso.

Tentei empurrar ela de cima de mim mas a garota segurou meu pulso com força e continuando a respirar pesadamente.

Já que ela não queria sair de cima de mim. Eu dei uma joelhada em seu pau(zinho) fazendo-a imediatamente pular de mim e segurar seu saco com cara de dor.

"Aiii meu pau," ela choramingou com os joelhos juntos e as mãos ainda no saco. Ela parecia aqueles homens que estão desesperados para ir ao banheiro.

"Agora me deixa em paz,"Sussurrei saindo da cama e indo direto para o banheiro.

Depois do que pareceram anos, finalmente saí do banheiro e desci as escadas até a cozinha.

"Bom dia querida," diz a Dona Ruth.

"Bom dia mãe," digo sentando-me em frente a Marília que por sinal não para de me encarar.

A Dona Ruth é minha madrasta pois depois que minha mãe morreu eu morei com meu pai e ela. Mas 3 anos depois que minha mãe morreu, meu pai também morreu de câncer.

Então, depois que ele morreu, tive que ficar com minha madrasta e minha meia-irmã. O que não vou mentir, não é exatamente tão ruim assim.

Exceto pelo fato de Marília nunca me deixar sozinha. Sempre me incomodando especialmente na escola. Quando ela está com as amigas, ela sempre faz alguma coisa comigo.

Tipo me empurrar no chão ou quando estamos na cantina ela jogava comida em mim. Me envergonhando na frente de todos.

Houve momentos em que ela passava o limite a ponto de eu chorar e implorar ao diretor para me deixar ir para casa. A mãe dela brigava com ela mas mesmo assim ela não parava.

"Aqui está o seu café da manhã," minha mãe diz colocando os pratos com waffles na nossa frente. Ela saiu da cozinha deixando eu e a marilia aqui sozinhas.

"Por que você está me encarando?" pergunto quebrando o silêncio.

"Não estou te encarando sua bruxa," ela diz dando uma mordida no waffle. Depois de terminar de comer meus waffles estava tomando um gole do suco de laranja que estava na minha frente quando senti alguém chutar meu joelho com muita força me fazendo gritar enquanto bebia o que me fez começar a engasgar.

Olhei para a Marília que não parava de rir de mim. Corri até a pia pegando um copo d'água e bebendo.

Depois de alguns minutos, consegui me acalmar, mas, porra, meu joelho dói tanto. Caminhei em direção a Marília empurrando-a da cadeira.

"Ah, sua vadia, para que isso?" ela perguntava enquanto choramingava no chão.

"Sua puta, meu joelho dói agora," digo com a mão no joelho

"Havia alguma necessidade de me empurrar desse jeito?" me perguntou, levantando-se e sentando-se na cadeira com dificuldade.

"Sim," digo levando meu prato e copo para a pia e saindo da cozinha.

"Ei, onde você pensa que está indo?" ela perguntou agarrando meu braço.

"Para o meu quarto," digo de uma forma meio óbvia.

"Fique aqui," diz ela olhando para mim. "Para você me machucar mais... uhm, não, obrigado,"digo, soltando meu braço da sua mão.

"Eu não vou te machucar, eu juro," diz ela, "Apenas fique, por favor," ela implorou.

Uau, eu nunca a vi implorando. Especialmente para mim.

"Tudo bem,"digo revirando os olhos e me sentando. Quando olhei para ela, vi que ela estava sorrindo maliciosamente. Essa garota é louca.

Minha meia irmã-Mailila(G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora