CAPÍTULO XXVII

370 50 2
                                    

                                  3 ANOS ATRÁS

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

                                  3 ANOS ATRÁS.

Charlotte: Tem certeza que quer fazer isso?

Essa era minha iniciação nos profanos, eu teria que roubar um carregamento de armas com um grupo pequeno, apenas um caminhão.

Revirei os olhos cobrindo meu rosto com uma bandana, estávamos um pouco perto da floresta, as casas aqui não eram habitáveis e tudo parecia sem vida enquanto esperávamos atrás de pedras e arbustos.

Alyx: Tenho, Charlotte.

A ruiva respirou fundo indo reparar a mira da besta que segurava, tinham me dado um rifle, havíamos aprendido a usar um ano passado.

Huang: Odeio esse lugar.

Huang era uma mestiça que eu havia conhecido quando fui ao submundo pela primeira vez, me disseram que eu não poderia me encontrar com ninguém em Ketos, mas eu não obedeci e fui a uma apresentação da minha irmã disfarçada, Eve estava lá, fazia tanto tempo que eu não as via.

Eu levei dois socos por isso, Huang que havia dado, não porque ela era uma vaca, mas porque se fosse outro teria sido pior, era assim que os profanos castigavam. E eu sabia que tinha pegado leve.

Alyx: O que esse lugar era?

Huang: Tem uma história que mestiços nem sempre foram proibidos por lei, aqui era uma vila deles, mas quando perceberam que a vila era mais próspera que qualquer reino e que eles eram inteligentes demais, mandaram bombardear o lugar todo com magia negra.

Por isso a terra era seca e arenosa, nada nascia aqui além de galhos retorcidos.

Charlotte: Calem a boca.

Faróis foram vistos, um outro mestiço fez uma pedra enorme rolar para a estrada com o poder da mente, galhos prenderam as rodas no lugar as balas silenciosas seguiram furando os pneus.

Dois soldados saíram do banco do motorista e do passageiro, já armados. Charlotte atirou a besta em um, acertando bem no meio da cabeça, ela riu como se aquilo fosse um joguinho de acertar em bonecos.

O outro teve a cabeça explodida sem precisar de armas, mestiços as vezes me assustavam, mas isso tudo era movido por medo, o governo não saberia lidar com tal coisa, meu pai não iria se sentir inferior.

O grupo se moveu para o caminhão, mas isso estava estranho, um caminhão de armas não circularia livremente assim, apenas com dois soldados e sem apoio nenhum, estava fácil demais.

Arregalei meus olhos gritando o nome de Charlotte quando ela abriu as portas, tiros voaram para todos os lados, haviam mais soldados dentro do caminhão, segurei seu corpo a jogando pra longe enquanto a tentava proteger e atirar o mesmo tempo.

Mas éramos mais do mesmo jeito, quando a chuva de disparos acabou, eu pude olhar para baixo, Charlotte havia levado 6 balas na frente do corpo e eu duas nas costas.

𝖧𝖤𝖱𝖣𝖤𝖨𝖱𝖮𝖲 𝖣𝖤 𝖲𝖠𝖭𝖦𝖴𝖤Onde histórias criam vida. Descubra agora