capítulo 12

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Eu estava num encontro entediante, onde Naoto passava a maior parte do tempo se glorificando, sobre seus feitos nos casos mais complicados da polícia, e eu realmente não via a hora disso acabar, e não sei quantas taças a mais de vinho, eu poderia ...

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Eu estava num encontro entediante, onde Naoto passava a maior parte do tempo se glorificando, sobre seus feitos nos casos mais complicados da polícia, e eu realmente não via a hora disso acabar, e não sei quantas taças a mais de vinho, eu poderia beber.

— sou o homem que muitas querem — Disse por fim — mas eu só quero você.

— Isso é tão interessante — Reviro os olhos, tomando mais um gole do vinho — e o que gosta de fazer, fora falar sobre seu trabalho?

— Não há muitas coisas que eu goste, e você Lucy? — Naoto sorriu.

— Se eu te mostrar, é capaz de me prender — Acabo rindo e isso desperta ainda mais a curiosidade de Naoto.

Após o jantar, acabei levando Naoto até um evento noturno de corridas clandestinas que era organizadas por Kazutora e Baji.

Naoto estava surpreso com a tamanha falta de irregularidades que haviam no evento.

Quando notaram a nossa presença, o silêncio reinou e cada um fez uma reverência.

— SEJA BEM VINDA, SANTA LUCY — Disseram juntos.

—Voltem a festa, quem ganhar o primeiro lugar poderá se sentar ao meu lado — Sorri.

Naoto não sabia se me olhava, ou olhava aquelas pessoas e eu até entendo, ele estava usando terno e parecia tudo, menos daquele lugar. Em meio a tantas pessoas notei o cabelo rosa de Sanzu a quilômetros e eu me senti mais acolhida.

— Ainda não entendo, por que me trouxe aqui — Naoto me olhou e depois para as pessoas.

Carros equipados para correr, motos luxuosas sendo expostas e acima de tudo, a União. Estávamos numa das corridas mais esperadas de Shibuya, o submundo estava em êxtase, pelo simples fato de Shinichiro concorrer com Wakasa.

Me aproximei de Naoto e desfiz sua gravata e tirei seu terno.

— Você tá precisando relaxar, desde o início do encontro, falou apenas do seu trabalho — o Encaro e vejo sua surpresa — a vida não é apenas trabalho Naoto, e mesmo que você ache tudo isso aqui um desacato as leis, saiba que metade do batalhão de Shibuya também está aqui, por que assim como você, eles também querem diversão.

— Isso não faz sentido, por que eles estariam com esses delinquentes? — Naoto disse — ate a Bonten esta aqui.

— Antes de serem Bonten, eles eram Toman, Tenjiku e Black dragons — o olho — E aqui é o resultado da nova era da Tokyo Manji, olhe ao redor, há famílias aqui.

Haviam famílias presentes, crianças admiradas com os carros equipados e as motos, mulheres e crianças rindo e se divertindo, haviam bebidas alcoólicas mas também haviam barracas de comida e entretenimento, era quase como um festival, mas com gangues.

— Tudo isso — Ele sussurrou — eu ainda não acredito.

Um grupo de crianças lideradas por Ichigo vieram na minha direção, eu sabia que Sanzu estava me observando ao lado dos Haitanis, afinal todos já sabiam da minha presença. Ichigo segurou a minha mão e me puxou, dei uma última olhada para Naoto e sorrio, começando a dançar com Ichigo segurando em sua mão, rodopiamos no meio da rua fechada, e as crianças seguiram nossos movimentos formando um círculo.

Rodopiamos e tiramos, as gargalhadas das  crianças preencheram o lugar e eu estava no meio deles, até parar nos braços de Sanzu que me segurou pela Cintura me rodopiando, depositando um beijo rápido em meus lábios, e logo passei para as mãos de Kokonoi e delicadamente sorriu, e me girou como num salão em uma dança de valsa, logo minha mão foi segurada por Inui que sorriu ao me rodopiar e me entregar para meus irmãos que me recebem com sorrisos.

Dou uma última olhada para Naoto e havia um brilho diferente no olhar.

— Não sei o que esta fazendo — Mikey sorriu — mas acho que esta funcionando.

— Por isso mesmo, que a Bonten deveria ser minha — o olho convencida e ele balança a cabeça negando.

— Você já tem o Sanzu, gostei da Aliança — Manji sorriu — ele vale pela Bonten inteira.

{...}

Eu fui a primeira a voltar para casa, Naoto permaneceu aonde estava, tudo o que fiz foi tomar um longo banho e encarar o teto do quarto em seguida, fazia tempo tempo que eu não precisava, mas hoje não tinha como.

Caminhei até a cômoda e peguei uma cartela de remédios para ansiedade, Multidões me davam medo, sair de casa todos os dias me davam ataques, só de pensar que eu terei que me reunir com outras pessoas me dava repulsa e parecia que meu corpo travava de uma forma.

Mas aprendi a conviver com isso, e não deixar que ninguém se preocupasse. Tomei dois compridos de uma vez e voltei a deitar na esperança de dormir para sempre.

Nem todos os dias você acorda bem, nem todos os dias você está disposto a sorrir e agradar a todos, e esses era um dos meus dias.

— Sou patética — Murmuro ao olhar as minhas mãos, e fixar aonde estava a aliança — Sou realmente merecedora de tudo isso?

Soltei um suspiro pesado sentindo meu corpo relaxar ao efeito do remédio, e logo meus olhos se fecharam, deixando uma lágrima solitária escorrer, era dessa lágrima que se iniciava uma crise compulsiva de lágrimas e desespero, uma dor tão forte dentro do peito que dava vontade de arrancar o coração apenas para não sentir mais nada.

E talvez eu não acordaria no outro dia, pelo menos não pela manhã, mais quem sabe na metade da tarde. Mas esta tudo bem, não preciso ser forte o tempo inteiro, também preciso descansar.

𝑴𝒂𝒄̧𝒂 𝒅𝒐 𝑨𝒎𝒐𝒓 - 𝑺𝒂𝒏𝒛𝒖 𝑯𝒂𝒓𝒖𝒄𝒉𝒊𝒚𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora