capítulo 16

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A lâmina rangia contra o chão, Sanzu estava completamente sem controle e com um sorriso que deixava suas cicatrizes ainda mais visíveis e de uma forma mais assustadora

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A lâmina rangia contra o chão, Sanzu estava completamente sem controle e com um sorriso que deixava suas cicatrizes ainda mais visíveis e de uma forma mais assustadora. Cada passo era um passo mais próximo da morte, e ao ouvir aquele barulho Naoto sabia, que mesmo que Takemichi voltasse no tempo, não ia ser salvo da irá de Sanzu.

Talvez em outra linha do tempo, Lucy poderia ter sido sua, sem todo o sequestro, sem todo o drama que aconteceu, mas dessa vez Naoto sabia que não podia voltar atrás.

— Quem sabe em outra vida, Lucy! — sussurrou — Pois nessa, assim em como todas as outras, você ainda escolheu ele.

Seria até patético pensar que um dia me escolheria, mas por menor que seja a chance, eu espero continuar acreditando, que isso acontecerá, mesmo que seja em meus sonhos.

— O que injetou nela? — a voz sombria de Sanzu ecoou das sombras, enquanto o cheiro de fumaça e fogo se alastravam pelo lugar.

— Um calmante — Naoto disse ainda de olhos fechados — Um calmante que pode abortar.

— Por quê!

Naoto abriu os olhos, Sanzu estava coberto de sangue e sua lâmina brilhava mais que a lua no alto do céu.

— Por quê? Ainda me pergunta? Então eu te pergunto Sanzu, você iria conseguir ser um pai? — Naoto disse e Sanzu ficou em silêncio — Olhe para você, nem mesmo Lucy merece ser mãe de uma criança sua.

— Cuidado com suas palavras Tachibana! Pois a morte esta na sua frente, esperando você dar risada — Disse ele ao colocar a ponta da Katana no pescoço de Naoto

— Por que? — Naoto o olhou e uma lágrima solitária escorreu de seus olhos — por que caralhos é sempre VOCÊ! Por mais que eu tente, por mais que eu esteja no campo de visão dela, ELA NUNCA ME ESCOLHE.

— Por que eu estava lá, quando ela conseguiu falar — Sanzu rebate friamente — Por que eu estava lá, quando aqueles desgraçados tentaram abusar dela e de Emma, foi com essa lâmina que cortei as mãos deles — Sanzu se curvou mantendo o olhar frio — Você diz que eu não serei um bom pai, mas não fui eu que fiz ela aborta contra a vontade, você diz que eu sou sempre o escolhido, mas não fui eu a sequestrar ela em todas as vezes.

— Maldito — Cuspiu Naoto

— Sim, sim. Eu sou um maldito, mas é esse maldito fodido, que ela escolhe para acalmar a ansiedade, é esse maldito que ela escolhe quando está com medo. E é o nome desse maldito que ela chama quando geme, então sinto muito Naoto, se é esse maldito que ela escolheu ao invés de um engravatado todo certinho.

Antes que Naoto podesse dizer mais alguma coisa, Sanzu o matou. Não houve tortura, não houve gargalhada, pois assim como Sanzu, Naoto matou algo muito mais preciso e sem autorização de ser tocado.

A morte rápida, é a pior. Pois seus pecados serão colocados na balança, e sua sentença irá fazer a morte rápida ter durado mais.

Ainda parado observando o corpo de Naoto, Ran e Rindou se encarregaram de Kisaki e os outros, quando seu celular tocou com o nome de Senju brilhando na tela.

— Fala!

' sinto muito Haru, você pretende contar para Lucy quando ela acordar? '

— Não deu tempo não é — Sanzu diz com a voz baixa e rouca

' Era do tamanho de um grão de arroz, estava começando a se formar, mas o coraçãozinho não batia mais '

— Provavelmente, Lucy nem sabia — Sanzu diz — Não contêm a ela, eu imploro Senju.

' Certo, a gente entende '

O grito foi engolido pelas chamas, não havia satisfação, não havia alegria e nem mesmo no inferno seria capaz de o torturar.

Estava sendo egoísta em não contar? Estava! Mas Sanzu sabia melhor do que ninguém, as crises de ansiedade, os ataques de panico, a dor que Lucy iria sentir seria milhões de vezes pior do que a que esta dilacerando seu coração.

Ele não seria um bom pai?

Claro que seria, sua criança seria a mais protegida e amada, Sanzu daria o que ele não recebeu.

— SE EXISTE UM FODIDO DEUS, OU QUALQUER PORRA DE DIVINDADE EU SUPLICO DE JOELHOS — Gritou ao bater com as mãos no chão duro — EU SUPLICO AOS CÉUS E INFERNO, A DEUS E AO DEMÔNIO, QUALQUER MALDITO QUE ME OUVIR.

não deixe que essa seja a última notícia “

E assim, um trovão cortou os céus, e a chuva molhou a terra.

𝑴𝒂𝒄̧𝒂 𝒅𝒐 𝑨𝒎𝒐𝒓 - 𝑺𝒂𝒏𝒛𝒖 𝑯𝒂𝒓𝒖𝒄𝒉𝒊𝒚𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora