Prólogo

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POV-Autora
Estavam todos reunidos na mesa conversando enquanto esperavam o jantar chegar, todos estavam tão entretidos em suas conversas, que só perceberam quando o jantar chegou quando o rei Viserys e sua esposa, a rainha Alicent chamaram a atenção de todos.

-Oração antes de começarmos?- Murmura Alicent para seu marido e todos que estão na mesa. -Que a Mãe sorria neste encontro com amor. Que o ferreiro conserte os laços que foram quebrados por muito tempo. E para Vaemond Velaryon que os deuses lhe deem descanso.- Disse por fim a morena ao terminar a oração, não muito distante pode-se ser ouvido um riso abafado vindo do outro lado da mesa.

-Desejo erguer minha taça para Sua Graça, a Rainha.- Começou Rhaenyra chamando a atenção de todos os presentes da sala -Amo meu pai. Mas devo admitir que ninguém esteve mais lealmente ao seu lado do que sua boa esposa. Ela cuidou dele com devoção, amor e honra infalíveis. E por isso, ela tem minha gratidão... e minhas desculpas.- Disse a princesa ao terminar seu discurso olhando para morena, essa que também lhe olhava de volta com um olhar de saudades.

-Sua graciosidade me comove profundamente, princesa.- Disse a rainha ao se levantar para erguer sua taça a loira -Somos mães e amamos nossos filhos.- Ela continuo, agora olhando para a princesa que a olhava de volta, ignorando os olhares dos outros -Temos mais em comum do que às vezes permitimos. Eu levanto minha taça para você e para sua casa.Você será uma bela rainha.- Terminou Alicent agora lançando um olhar de ternura, pelo que se pode parecer, para Rhaenyra que lhe devolveu com um pequeno sorriso de lado.

E com o final dos discursos da rainha e da princesa, todos voltaram sua atenção para o jantar que estava sendo colocado na mesa, quem os olhasse pensariam que eles são uma família grande, feliz e muito unida. Mais para aqueles que os viam de perto sabiam que tudo aquilo não passava de fingimento para que o rei Viserys I pudesse ter a linda visão de sua família unida, mesmo sabendo que isso acabaria em pouco tempo ao ver seu filho mais velho Aegon se virando para chegar mais perto de seu sobrinho Jacaerys.

-Sabe como o ato funciona né? Tipo como colocar e tudo mais- Provocou Aegon se virando para seu sobrinho Jacaerys, esse que tentou ignorar o tio não querendo chamar atenção indesejada -O quê? Não me diga que nem para satisfazer sua futura esposa serv- Exclamou o loiro antes de ser interrompido pelo moreno mais novo.

-Você está desrespeitando minha noiva tio, sugiro que pare com isso.- Disse jace olhando para o tio com soltando um pouco de seus feromônios de Alpha, fazendo o ômega se encolher mas mesmo assim ele continuo.

-Ela deve estar decepcionada com isso não? Como você poderia a satisfazer, se nem ao menos sabe como- O omega continuo, mais tendo sua atenção voltada para a prima do outro lado de seu sobrinho.

-Primo pare!- Ela exclamou -Você ó está deixando desconfortável- Ela o avisou, voltando para se concentrar em seu prato enquanto bebia o que tinha em sua taça, vendo pelo canto do olho seu primo se aproximar.

-Se você deseja saber o que é se sentir satisfeita- Começou Aegon falando para sua prima Baela enquanto enchia a taça de vinho -Tudo o que precisa é só me pedir- Ele completou a frase voltando para seu lugar, mais não antes de seu sobrinho Jacaerys se levantar batendo seus punhos cerrados na mesa, chamando para se a atenção de todos os seus familiares.

O Velaryon ao perceber que todos encaravam-o, pegou sua taça erguendo-a olhando para todos a sua volta. Logo ele começa a abrir sua boca pronto para lhes dar uma desculpa em forma de discurso, quando vê seu tio Aemond também se levantar olhando em sua direção com um olhar penetrante.

-Desculpe- Ele se desculpou-se pela forma bruta que se levantou -Eu vou erguer minha taça a os meus tios, o príncipe Aegon e ao príncipe Aemond nós não nos viamos há anos, mas mantenho afetuosas lembranças de nossa infância.- Ele começou seu discurso -E como homens espero que possamos ser amigos e aliados a vocês e a saúde de sua família, queridos tios.- Ele disse terminando seu discurso com um tom de deboche, voltando a se sentar.

Nesse pequeno período de tempo o jantar terminava de ser servido por inteiro, quando mais um prato chegou, esse que era carne de porco, o príncipe Lucerys passou a olhar para seu tio Aemond com um sorriso maroto, que não passou despercebido pelo mesmo. O loiro ao perceber o que seu sobrinho parecia pensar, levantou-se de seu assento mantendo seu olhar fixo no sobrinho enquanto tinha sua taça erguida, atraindo a atenção de todos os presentes e de sua irmã, Helaena que estava a dançar com seu sobrinho Jacaerys.

-Eu gostaria de fazer uma ultima homenagem. Pela saúde dos meus sobrinhos- Começou Aemond, apenas parando para que tinha a atenção de todos, e logo ele voltou a falar -Jace, Luke e Joffrey. Cada um deles bonito, sábio... forte. Venham, vamos brindar a esses três meninos Fortes.- Disse Aemond provocando os irmãos Velaryons, ou como ele preferia, irmãos Strong.

-Eu lhe desafio a dizer isso de novo- Disse Jacaerys enfurecido com seu tio Aemond.

-Por que? Sobrinho, você não se considera um garoto forte- Provocou Aemond, andando em direção a o seu sobrinho. Ao chegar perto de seu sobrinho, o loiro sentiu uma dor latejante em sua bochecha, perto de onde já pertenceu seu olho uma vez.

Seu sobrinho, Jacaerys ó havia socado, e em resposta a o soco de seu sobrinho o loiro o empurrou de volta o fazendo ir até o chão, de longe pode ser visto seus outros dois sobrinhos, Lucerys e Joffrey indo na direção do tio, mais ambos foram impedidos por seus dois tios, Aegon que foi até Lucerys batendo sua cabeça contra a mesa o deixando impossibilitado de fazer algo, enquanto Daeron seu outro tio foi em direção de Joffrey jogando-o no chão, logo ficando em cima do mesmo o impossibilitando de levantar. Suas duas meias-irmãs, Baela e Rhaena também haviam se levantado, Baela estava indo até seu noivo e primo, planejava ajudar seu meio-irmão mas foi impedida por sua irmã, Rhaena que não queria que sua irmã acabasse se metendo em problemas. Mais antes que alguém pudesse impedir que os três irmãos alphas fizessem algo com seus tios ômegas, e vise versa. A sala havia ficado escura, um vento forte fez todas as velas apagarem, momentos depois todas as velas voltaram a brilhar com a luz reluzente do fogo, antes que alguém pudesse dizer ou fazer algo foi ouvido um grito das criadas.

-OS TARGARYENS SUMIRAM!- Uma das criadas gritou fazendo todos os outros olharem para a mesa onde antes estava a família real.

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