O mistério do monstro negro

Capítulo 8

Pov: Roberto

* Roberto há alguns dias estava meio desanimado, a morte de Henrique o abalou, e mostrou que não era uma investigação boba como pensava e que tinha que levar a sério *

[Na escola]

Cezar: Eh... tá tudo bem cara? Você anda estranho ultimamente...
Roberto: Eu? como assim estranho?
Cezar: eu não sei... Você parece estar mais pensativo que o normal...
Roberto: Impressão sua * enquanto se preparava para entrar na sala *

* quando eles entram Eduardo estava na frente os encarando *

Eduardo: Bom dia... Tudo bem?
Cezar: Eae amigão! * eles falando fazendo toca aqui *

* Roberto estranhava por um momento *

* Eduardo olhava estranhando por um momento *
Eduardo: por que você está usando uma blusa comprida?

Roberto: Ah sim... E porque eu quis

Cezar: Roberto! isso foi muita grosseria!

Roberto: Entendo... Me desculpe não foi com a intenção de atacar

* Eduardo olhava por um momento e após cheirar um pouco ele se aproximava ao Roberto e sussurrava algo para ele e depois ia para seu lugar na sala *

(Roberto: Mas olha que audácia!) 

* Cezar estranhava o Roberto, mas como não tinha muito o que falar, eles iam pro lugar e se sentavam para acompanhar a aula. No fim dela Roberto foi embora para casa e no caminho dela ele via a loja do Josildo; ele entrava para pegar doces de carambola, quando olhava pro lado e via uma plaquinha "Procura-se menor aprendiz" *
Roberto: Josildo...

Josildo: Diga meu jovem

Roberto: Eu poderia entrar para fazer o trabalho de menor aprendiz? 

Josildo: Mas e claro, porém para você ficar trabalhando eu vou colocar poucas regras, mas conforme a situação eu vou criando mais

Roberto: Tudo bem...

Josildo: Primeiro, você vai ter uma média boa de notas e me mostrar seu boletim para ver se seu rendimento não caiu. E segundo; sua hora de trabalho será após as aulas de jeito que não lhe prejudique e você descanse... Tudo bem para você?

Roberto: Eu não vejo problema nisso * ele falava apertando a mão dele *

Josildo: Deu 5,30 reais... * Roberto pagava e após pegar o saco de carambola ele se preparava para sair *
Josildo: Precisa só de trazer sua identidade e vir começar a trabalhar amanhã após sua aula pode ser? 

Roberto: Ok, Tchau * ele falava saindo mas no caminho ele via que Eduardo estava esperando ele *
Eduardo: Eae... 
Roberto: O que você quer?

Eduardo: Calma... Está muito bravinho hein... Eu só queria dizer... Que fiz sua mãe de refém...

Roberto: ...

Eduardo: Não acredita? * ele pegava do bolso e mostrava um celular com uma capinha de plástico com um chaveiro de coração [celular da Marli] *

* Roberto pegava e discava no seu celular para um número *
Eduardo: Chamando a policia? Não acha que é um ato deses--

Roberto: Oi mãe! Desculpa estar ligando no seu número de emergência, mas e porque você não estava atendendo no outro e eu fiquei preocupado...
* Eduardo olhava surpreso por um momento *
Roberto: Eh? Você perdeu seu celular? Ah eu vou procur-- pera... Ah muito obrigado moço... * Tomando o celular da mão do Eduardo *
Roberto: Quê? A não... E que um moço... Eduardo ele achou seu telefone e estava procurando para lhe entregar, olha que cavalheiro não é mesmo? Nah que isso, eu vou trazer e te entregar o telefone em casa tá? Tchau * ele desligava o telefone enquanto olhava pro Eduardo o julgando *
Eduardo: Tá... Peço desculpas, eu achei o telefone dela na loja do Josildo e planejava entregar, mas como você estava estranho eu resolvi fazer um teste para ver como você reagiria

Roberto: E como eu fui?

Eduardo: Agiu de uma maneira que eu não estava esperando...

Roberto: Vou levar como elogio... E só te falo uma coisa... Pode ficar me testando do jeito que quiser, mas se eu souber que você pegou ou usou minha mãe para qualquer coisa... Eu irei levar pro pessoal; tá avisado. * ele pegava uma carambola colocando na boca e saia em direção para casa com o telefone da mãe dele *

* Mais ao fundo uma pessoa escondida no beco e usando uma manta preta observava os dois *

***Fim do Capítulo