"Fugir dos sentimentos, é fugir de si mesmo."
Minho, um homem divorciado, que ficou com seu filho de 3 anos, mas não tem muito tempo para o pequeno. Necessitando de alguém que o ajude, procura por uma babá que possa ficar com eles 24 horas por dia.
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"Às vezes você diz tanto uma mentira, que ela acaba se tornando verdade."
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Felix não parava de se culpar desde que descobriu sobre a nova condição do namorado.
Tudo o que os dois viveram veio em sua mente e se culpou por nunca ter realmente ouvido o que ele lhe dizia. E sua mente o atraiçoa, gritando de que ele teve culpa por isso.
Foram suas atitudes que levaram Jisung a ficar assim.
── Você está bem? ── ouviu a voz da enfermeira, mas ela parecia tão longe. ── Felix? ── ela segurou seu rosto, vendo seus olhos inquietos.
── Foi culpa minha. ── repetiu, com o olhar perdido.
── Olha pra mim. Se foca aqui. ── colocou uma luz em seus olhos, mas o mais novo não se focava nela.
Parecia perdido.
── Eu preciso falar com ele. ── queria descer, mas ela o segurou. ── Me solta. Eu preciso ir até ele. ── acabou por empurrar a enfermeira.
Ia sair pela porta, mas dois enfermeiros que passavam ali e ouviram o barulho, não o permitiram.
── Segurem-no. ── pegou um sedativo.
── Não. Me soltem. ── relutava, mas os dois homens o prenderam na cama, para que ela pudesse aplicar o sedativo. ── Por favor, me deixa ir. ── sentiu a agulha em sua pele. ── Sung? ── chamou antes que seus olhos se fechassem aos poucos.
── Ele deve ser louco por essa pessoa. ── um deles falou, quando ele já estava adormecido.
── Ou então, é tudo culpa que ele sente. ── a enfermeira constatou.
🌌
Christopher resolveu ir visitar seu afilhado e conhecer logo o garoto que andava deixando seu amigo meio aéreo.
── Pois não? ── Eunji olhava para o homem na porta, que o encarava de volta.
── Eu sou Christopher Bang, padrinho de Jeongin. ── o pequeno que estava no sofá veio a correr assim que ouviu a voz do mais velho.
── Padrinho. Padrinho. ── Eunji deu um passo ao lado, vendo o homem se ajoelhar e pegar o pequeno no colo.
── Meu Deus! Como você cresceu. Parece que te vi faz anos. ── os bracinhos de Innie estavam a volta de seu pescoço, correspondendo como podia o abraço.
── Innie teve saudades. ── disse ainda no abraço.
── Me desculpa, anjinho. Eu fiquei cheio de trabalho, por isso demorei em vir. ── entrou com ele no colo, indo até o sofá. ── E onde está seu pai? ── sentou, com Innie ainda agarrado à si.
