Desencaixado, fora do eixo, não quebrado.
Cada dia me pertencendo menos, sumindo e nem falta fazendo.
Lembra de mim?
Me conhecia e eu desconheci assim que passou por mim, foi direto e nem percebeu que eu estava por perto.
De tanto sumir eis que desapareci.
Pleonasmo.
Reviravolta mal sucedida, ainda queria ser aquele que compraria a tua briga.
Juramos ser amigos para a vida.
Acabou.
Você com as suas novas relações, sempre espontâneo e cativando corações.
Eu introspectivo, me convenci que estava melhor comigo.
Sozinho.
Sabia ser lar, mas não tinha quem abrigar.
Abri mão de novas amizades por vaidade, não queria ser mais um de passagem.
Sozinho.
Nenhum coração, sem emoção.
O que me aguarda vai chegar, enquanto isso me sinto só por cá.
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PARA LEMBRAR DE IR EMBORA, ou ficar para sempre
PoesíaTransformando corações em palavras, telespectador de sentimentos.